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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

03 - Liquidação Européia: Não é Black Friday - Economia

Numa Europa que conhece sua pior crise em 70 anos, a ordem dada pela Comissão Europeia, FMI eLuiBanco Central Europeu (a Troica) aos governos não foi apenas a de reduzir gastos ou vender passaportes. Mas principalmente de se desfazer de ativos, acabar com estatais e vender tudo o que poderia ser de atribuição do setor privado.
Na Irlanda, o governo pôs à venda a empresa de gás Bord Gais, a Aer Lingus, sua empresa florestal Coillte e até o Haras Nacional, de onde saem alguns dos melhores cavalos do mundo. No Reino Unido, o governo vende prédios de embaixadas, equipamentos militares usados, além de 72 aviões, helicópteros e veículos Land Rover.
No caso espanhol, a grande polêmica foi a privatização parcial de hospitais públicos, enquanto na França o governo vende 1,7 mil imóveis, inclusive castelos históricos e vinícolas. No total, Paris controla 1,5 mil estatais, que empregam 785 mil pessoas. Na Itália, 9 mil edifícios, praias, fortes, ilhas e palácios em Veneza estão à venda e a meta estabelecida ainda no governo de Mario Monti foi o de arrecadar 1% do PIB por ano com essas vendas até 2018.

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