Até agora, foram concedidas 320 autorizações especiais para investidores de 21 países, totalizando um montante de € 200 milhões. O Brasil é o terceiro maior investidor do grupo, atrás apenas de China e Rússia.
"Para o perfil da economia brasileira, ainda em fase de internacionalização, Portugal oferece uma oportunidade confortável, com risco controlado, de acesso a um espaço europeu", diz Paulo Lourenço, cônsul-geral de Portugal em São Paulo, que destaca como atrativo do programa a possibilidade pelo espaço Schengen - países membros da União Europeia. "Queremos que Portugal seja cada vez mais a porta de entrada dos brasileiros na Europa. Há a facilidade da língua e da cultura, fora a relação histórica", afirma.
O visto especial deve ser renovado ao final de um ano e, depois, a cada dois anos. O investidor precisa comprovar estadia em território português de, no mínimo, sete dias em cada período anual. Após cinco anos, pode solicitar residência permanente e, depois de seis, a cidadania portuguesa.
"Viajava com frequência para lá e vi que o Golden Visa me ajudaria com a burocracia de entrada em saída", diz Lima, que costuma ir a Portugal de cinco a sete vezes por ano. O empresário adquiriu sua primeira propriedade em 2011, de 50 hectares. Para ingressar no programa, comprou outra quinta em janeiro, desta vez de 77 hectares.
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