Os fundos teriam sido usados para cobrir as despesas de campanha para as eleições de 16 de dezembro de 2012, que venceu com 65% dos votos. Após a denúncia, feita no último dia 22 de novembro, o governador recebeu pressões de opositores, da Assembleia Regional e do governo central para renunciar.
Em entrevista coletiva, Inose pediu desculpas à população japonesa. "Decidi que não há outro caminho a não ser deixar o governo de Tóquio para encerrar o impasse. Eu não posso ficar no caminho de preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos (de 2020), em que o orgulho nacional estará em jogo".
O governador foi o responsável pela parte final da campanha pelo direito de sediar os jogos de 2020, obtidos em setembro após a escolha do COI (Comitê Olímpico Internacional). Dez dias depois, a Promotoria japonesa iniciou uma investigação para verificar o vínculo de Inose com a Tokushukai.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, descartou qualquer impacto da renúncia com a realização dos jogos e disse que o país segue comprometido com o evento. "Todo mundo compartilha a intenção de sediar os melhores Jogos Olímpicos. Isso permanece inalterado. Eu não vejo nenhum impacto".
O sucessor de Inose deverá ser escolhido em novas eleições que, segundo a imprensa japonesa, deverão ser realizadas em fevereiro. O governador de Tóquio é o segundo político mais importante do país, atrás do primeiro-ministro, por causa da importância econômica da cidade, cujo PIB é um dos maiores do mundo.
Esse tipo de denuncias acontecem, mas a postura do político e diferente. Alguns, chegam a cometer arakiri, por vergonha da sociedade, mas aqui por estas belas terras, é notícia comum e corriqueira, que apenas gera muita discussão e políticos amealhando fundos, enchendo seus cofrinhos pessoais e dizem que são para dívidas de campanha, como se o crime pudesse ser amenizado por desculpa estúpida. O pior que muitos acabam se reelegendo, pois a população virou refém das bolsas assistencialistas, para correligionários...
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