Foi então que começou a tocar da primeira fila o popular tom de chamada "marimba", que imita o som deste instrumento no iPhone da Apple. Embora o público tenha expressado seu descontentamento, o telefone não deixou de tocar.
Gilbert começou a gesticular enquanto o aparelho continuava soando, até que se cansou e ordenou parar o concerto, algo que até agora não tinha acontecido nas mais de 14 mil vezes que a Filarmônica de Nova York tocou ao longo de seus 170 anos de história.
Em seguida, o diretor, visivelmente irritado, pediu em voz alta ao proprietário que desligasse o aparelho que não parava de fazer barulho. Como o dono não tomou uma atitude imediata, o público assobiou e exigiu a gritos que ele fosse expulso da sala enquanto o iPhone continuava tocando entre o barulho da multidão, habitualmente acostumada a escutar a orquestra no mais absoluto silêncio.
E eu reclamando do João Gilberto... Bem, se com o público, apenas demonstrando apreciar a música, cantando junto, ele já se estressa, o que não faria se algo assim ocorresse? Tudo bem, ele mandou cancelar os shows que faria, por vários problemas, mas acho que talvez arremeçaria seu banquinho na direção da chamada perdida...
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