Uma pesquisa do King’s College, em Londres, publicada pelo “American Journal of Epidemiology”, constatou que pessoas com 50 anos que usaram ou ainda usam drogas não tiveram o cérebro danificado. Entre as milhares de pessoas avaliadas, aqueles que tinham usado drogas ilícitas, principalmente a maconha, tiveram um desempenho melhor do que os demais nos testes de memória e de outras funções cerebrais.
A relação entre o nível de estudo – melhor entre os usuários de droga, de acordo com os pesquisadores – pode explicar o resultado. "Nossos resultados não excluem eventuais efeitos nocivos em alguns indivíduos que podem estar expostos a drogas durante longos períodos de tempo", diz o pesquisador-chefe Alex Drugan.
Pesquisas são pesquisas que apenas servem para estudos e justificar o injustificável. Esse pensamento é meu.
Olhar pesquisas assim, que dizem que milhares de pessoas foram avaliadas é testar nossa inteligência. Estudos científicos devem ser elaborados buscando um foco direcionado, e como esse, tentam passar que a Maconha não estraga as funções cerebrais. O "barato" é apenas momentâneo onde a lucidez do usuário fica afetada enquanto houver o estímulo do princípio ativo da planta.
Por que não buscam mostrar o ciclo de dependência de princípios, que as pessoas fazem uso e buscam com isso criar bloqueadores da dependência? A maconha, digam se eu estiver errado, é a porta de entrada para o uso de drogas mais potentes.
Ao menos houve o "mea culpa", excluindo que o uso não pode ser nocivo. Ao menos isso, mas não exclui a forma de conduzir e os divulgados resultados.
Existiram e deverão existir por aqui, outras marchas de legalização do uso da maconha. As pessoas falam que os usuários não são culpados pelo tráfico, que apenas são dependentes. Mas são eles que alimentam esse mercado cada vez mais devastador.
Aqui em São Paulo estão ocorrendo ações, um tanto quanto tardias, de dispersão de usuários de Crack, e prisão de traficantes. Lembro que já comentei sobre outro derivado da cocaína, o Oxy mais devastadora que o Crack.
Usuários precisam de tratamento correto, e extirpar o tráfico e comercialização. O problema é social que cada vez mais se espalha e afeta as famílias. Talvez, as Igrejas de uma forma geral, poderiam ajudar, efetuando trabalhos coordenados e conjuntos, não apenas como uma bandeira de uma ou outra manifestação, para sim de forma de unir na fé, o trabalho para um todo da sociedade.
Mas uma última dúvida é: Quem patrocina pesquisa assim, e qual seu real interesse???
Estudos anteriores, mais que com provaram, os efeitos da maconha são relativos. Em alguns usuários provoca euforia, já em outros provoca angústia. No geral, a maconha proporciona um relaxamento que pode levar a perda da noção do tempo e espaço. No uso contínuo as conseqüências podem ser distúrbios psicológicos, como depressão, ansiedade e até síndrome do pânico. Um jovem adolescente se torna apático e pode se tornar um adulto imaturo. Cerca de 1,1% faz o uso constate da maconha, sendo que 7,6% já experimentou.
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