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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

No balanço dos motores: Ranking Automobilístico Brasileiro - Economia

Nenhuma marca nova entrou na lista dos Dez Mais em 2011. Os mesmos dez de 2010 permaneceram no topo do ranking em 2011. Nos cinco primeiros lugares as marcas seguiram as mesmas posições.
A Fiat fechou o ano mais uma vez na liderança, com 754.138 unidades e 22,02% de participação, seguida pela Volkswagen, com 698.386 (20,39%), GM (18,45%), Ford (9,17%) e Renault (5,67%). Mas nas cinco posições seguintes tudo está mudado. Sexta colocada em 2010, a Honda perdeu duas posições e ficou em oitavo lugar e ano passado, tendo sido suplantada pela Hyundai e Toyota. 
A marca coreana subiu uma posição, passando do sétimo para o sexto lugar. A Toyota subiu um, está em sétimo, e as francesas da PSA trocaram de posição: a Citroën subiu para a nona posição e a Peugeot caiu para a décima. 
As vendas de dezembro, porém, podem indicar mudanças mais radicais para este ano. Ford continua caindo, a Renault crescendo, a Nissan disparou, ficou em sétimo no mês, e a Honda descambou para a 12ª. posição no mês.

Ranking por marca
dez/11
Pos. Marca Qtd. Part. %
Fiat 69168 21,01
VW 64510 19,6
GM 60938 18,51
Ford 28371 8,62
Renault 21573 6,55
Toyota 12300 3,74
Nissan 11710 3,56
Hyundai 10761 3,27
Citroen 7797 2,37
10º Peugeot 7408 2,25
11º Mitsubishi 6809 2,07
12º Honda 5957 1,81
13º Kia 4990 1,52
14º JAC 2402 0,73
15º Chery 2243 0,68
16º BMW 1696 0,52
17º Mercedes-Benz 1604 0,49
18º Hafei 1442 0,44
19º Land rover 1234 0,37
20º Suzuki 1010 0,31
21º Audi 815 0,25
22º Jeep 614 0,19
23º Volvo 587 0,18
24º Dodge 532 0,16
25º Iveco 442 0,13
26º Ssangyong 433 0,13
27º Mini 365 0,11
28º Lifan 221 0,07
29º Chana 219 0,07
30º Smart 178 0,05
31º Subaru 174 0,05
32º Porsche 122 0,04
33º Troler 113 0,03
34º Chrysler 99 0,03
35º Jinbei 88 0,03
Total 329.196
35 fabricantes ou indústrias representadas no mercado brasileiro. Como o texto menciona, a Ford continua caindo, afinal, produtos que merecem destaque são caros, e os que aqui se encontram não estão sendo atualizados a contento com o mercado. 
Vale lembrar que houveram as liquidações do final de ano, antes da alíquota do IPI. Vamos aguardar os próximos meses e ter a certeza que o mercado automobilístico brasileiro, não está contaminado com a bonança do crédito fácil e se torna sustentável, ai sim, poderão exigir novas indústrias e mais que isso, preço internacional (pagamos no mínimo 40% a mais sobre um mesmo produto, quando comparado ao mercado argentino).
Em pensar que, não é muito distante minha lembrança, o mercado de automóveis possuía, além dos veículos especiais (que não estão listados, como o Lobinni), 4 fabricantes, e um aventureiro, que foi a Gurgel, que ousou criar um veículo novo, e o fez, sem apoio que os demais sempre receberam...

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