Samsung e Sony decidiram encerrar a parceria que mantinham há sete anos sobre tecnologias de telas LCD. Como consequência desta separação, a Sony irá vender sua participação na joint-venture para a Samsung por US$ 939 milhões.
Pelos termos apresentados publicamente pela própria Sony, agora a Samsung leva o S-LCD – nome da união entre ambas as empresas – para sua fábrica como uma subsidiária, mas que ainda fornecerá painéis LCD para a Sony. Esta divisão da cooperação entre as marcas acontece em um momento que a Sony revê sua participação no mercado de aparelhos de TV, cada vez menos expressiva.
A competição entre as coreanas Samsung e LG foi o que deixou os produtos da Sony de lado na prateleira, levando à desistência da joint-venture pelo lado nipônico. A Sony afirmou que não irá abandonar por completo o mercado de aparelhos de TV. O atual objetivo da Sony está no lucro e não em um número de aparelhos vendidos, ou seja, a Sony vai se tornar uma marca ainda mais de luxo do que de massa.
Recentemente a Sony adquiriu seus 50% da Ericsson, criando assim uma divisão de aparelhos móveis dentro da própria empresa. Fica evidente que a Sony quer se concentrar onde consegue destaque, não apenas ser coadjuvante. A empresa sempre teve como excelência a qualidade da imagem.
Suas câmeras digitais sempre foram sinônimo, e seus consoles de jogos idem. Focando-se no mercado de players e celulares (em especial a linha de smartphones e talvez tablets) a empresa demonstra que seu foco é a venda de serviços. ter produtos que atendam ao consumo e que possam ser cultuados, parece-me ser o caminho.
É o mercado se concentrando novamente, onde as empresas se voltam a suas origens ou acabam se re-inventando para poder se manter joviais e atrativas. Quem não consegue evoluir acaba sendo engolida. Afinal, máquinas de escrever, nunca foram impressoras, e isso acabou com a Olivetti...
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