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sábado, 15 de setembro de 2012

Apoio paterno: Te de ser assim??? - Comportamento/Psicologia

Um pai alemão começou a usar saias porque o filho de cinco anos gosta de usar vestidos. A história mexeu com um vilarejo tradicional no sul da Alemanha. Niels Pickert percebeu que seu filho gostava de usar vestidos e era ridicularizado por isso no jardim de infância. Segundo Pickert, "usar saia era a única maneira de oferecer apoio ao meu filho".
Em uma carta, Pickert explica: "Sim, eu sou um daqueles pais que tentam criar seus filhos de maneira igual. Eu não sou um daqueles pais acadêmicos que divagam sobre a igualdade de gênero durante os seus estudos e, depois, assim que a criança está em casa, se volta para o seu papel convencional: ele está se realizando na carreira profissional enquanto sua mulher cuida do resto".
De acordo com o pai, ele não podia simplesmente abandonar o filho ao preconceito alheio. "É absurdo esperar que uma criança de cinco anos consiga se defender sozinha, sem um modelo para guiá-la. Então eu decidi ser esse modelo". Um dia eles resolveram sair pela cidade vestindo saias. Chamaram tanto a atenção de uma moça na rua que ela, literalmente, deu com a cara em um poste.
E o que aconteceu então? O guri resolveu pintar as unhas. Às vezes, ele pinta também as unhas do pai. Quando os outros garotos começam a zombar dele, a resposta é imediata: "Vocês só não usam saias porque os pais de vocês não usam".
Tudo bem, estamos lidando com uma criança que ainda não formou opinião quanto a sua sexualidade, poderiam dizer os especialistas. Ou, na outra ponta, se observa uma sexualidade precoce, onde a criança está se posicionando no comportamento, de forma divergente à sua característica física.
Podem também pegar esse menino e tratá-lo como transexual precoce. Isso seria um objeto de estudo e tanto, em virtude da idade e do comportamento da família, ao menos do pai biológico. Estamos diante de um grande avanço no estudo da sexualidade humana...
Teorias e suposições à parte, independente do que essa criança virá a ser, ela já está marcada. O trato, a meu ver, não sendo especialista em nada disso seria proteger o menino. Se ele sente que deve ter comportamento feminino, uma junta multidisciplinar, como no caso para definir uma operação de mudança de sexo, deveria ser formada, e enquanto isso, o menino, poderia, em conjunto com educadores, separa-lo, ou ao menos convence-lo que seria cedo para usar roupas e ter essas atitudes.
O pai, apenas está dentro de um conceito absurdo, incentivando a discriminação, ou antecipando algo que talvez não seja um caminho, apenas uma possibilidade. Essa é minha opinião...
Foto: EMMA/Reprodução

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