O incidente ocorreu na escola pública de ensino médio de Gig Harbor em fevereiro deste ano. A vítima foi amordaçada e arrastada; a sessão de tortura durou cerca de 15 minutos. John Rossi, o professor da turma, participou de parte das atividades. Em outras, apenas orientou os alunos agressores.
Depois de uma suspensão de apenas 10 dias, o professor foi transferido para outro colégio. Rossi se desculpou pelo acontecimento. Mas, não opinião dele, "o caso não foi diferente ou mais nocivo do que qualquer outra brincadeira feita por crianças".
Já os pais do aluno pensam diferente e não estão satisfeitos apenas com o pedido de desculpas - eles solicitaram uma investigação criminal do caso. Em entrevista ao canal King 5, o pai da vítima contou que o garoto disse que "quer se matar e quer morrer". O menino foi transferido para outra escola e passa por acompanhamento psicológico.
Não é por nada, mas acredito que a coisa está pior a cada momento. O advento dos celulares com possibilidade de filmar e fotografar aqui que está ocorrendo ao nosso lado, acaba mostrando flagrantes da vida real, que muitas vezes ouvimos relatos desencontrados. Mas está tudo lá, registrado, na internet, quase em tempo real...
O prazer em registrar e presenciar situações bizarras é que deve ser considerado. Afinal, agressor não é apenas aquele que comete o fim, mas aqueles que facilitam o meio. Fomentar e incentivar com palavras de ordem ou organizando um bom ângulo de filmagem o que pode significar? Premeditação do evento, da agressão, da violência que os especialistas insistem em fechar os olhos, caindo em peso apenas aos protagonistas.
A omissão nada mais é que participar de forma indireta, se deliciando como voyer da situação e constrangimento alheio. Seria como um mestre nos meus tempos estudantis, comentou certa vez que a sociedade corrompe o ser humano. Ficar depois comentando e lamentando de nada ajuda, se na hora não houver atitude...
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