O PMI de agosto ficou abaixo da mediana das projeções de 11 analistas ouvidos pela Dow Jones, de 50,0. O dado é o primeiro de uma série de PMIs da Ásia que serão divulgados nos próximos dias e pode desencadear temores de que a região ainda está sofrendo com a crise da dívida na Europa e a lenta recuperação da economia dos Estados Unidos.
"O dado mostra que a economia da China ainda está em uma tendência de queda e que mais medidas de estímulo são necessárias", comenta Lin Caiyi, economista-chefe da Guotai Junan Securities. Segundo ela, o governo chinês pode decidir cortar a exigência de compulsório dos bancos e também reduzir a taxa básica de juros. Um aumento nos investimentos e gastos governamentais também podem ser parte de um pacote mais robusto para impulsionar o crescimento.
Apesar disso, o analista Zhang Liqun, da própria CFLP, tem uma visão mais otimista. Para ele, a redução nos estoques das empresas pode estar chegando ao fim e uma melhora nas exportações poderá ser observada em breve. "O nível geral de produção no setor industrial deve se recuperar. A desaceleração na economia doméstica provavelmente já terminou", afirma. As informações são da Dow JonesO mundo inteiro foi afetado pela crise, não seria lógico a China passar desapercebida por tal coisa. A demonstração de queda de atividade se mostra cada vez mais evidente. O que não se pode deixar de lado é o mercado local consumidor, gigantesco, que com algum ou outro subsídio (dos vários já questionados) pode alavancar o gigante, mas custará muitas reservas.
Os estragos decorrentes são inimagináveis, visto a dependência do mercado global do "Player China". Vamos aguardar ...
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