Quando o cão realmente está nas últimas, não se alimentando nem respondendo a estímulos, com sinais vitais cada vez menores e vida mais longa significar vida sem qualidade com dores, imobilidade e sofrimento, o mais usual é o veterinário sugerir a eutanásia. Ou seja, tirar a vida do cão de maneira serena e indolor.
Isso é bom ou ruim? Quem decide é o dono. E a decisão tem de ser muito bem pensada. Valerá a pena termos conosco o cão de que tanto gostamos, mesmo que para continuar vivo ele precise sofrer, imóvel e cheio de dores? E haverá tempo ou possibilidade financeira para tratamentos mais caros e demorados? Enfim, quem decide é o dono.
Uma certeza é de que a prática da eutanásia tornou-se muito mais tranquila e discreta do que conforme a letra de "Old Shep", que, lembramos, já era antiga quando Elvis a cantou em 1945 (composta antes de ele ter nascido, em 1933): "Com as mãos trêmulas/peguei minha espingarda/e apontei-a para a fiel cabeça de 'Shep'/eu não podia fazer isso/tive vontade de fugir/e quisera eu ter levado o tiro no lugar dele/ele veio para meu lado/olhou para mim/e descansou sua velha cabeça em meu joelho/eu havia atirado no melhor amigo que uma pessoa jamais teve/chorei tanto que mal pude ver."
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