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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Especial: Hepatite II - Saúde

(continuação...)
A doença geralmente é aguda, mas pode evoluir e tornar se crônica se durar mais de seis meses. Os sintomas de uma hepatite variam segundo a sua origem, porém determinados sinais, tais como a icterícia (amarelão), urinas escurecidas, fezes esbranquiçadas, náuseas, ou fígado sensível ao toque, são comuns a todos os tipos de hepatite.
O modo de transmissão de uma hepatite depende também da origem desta. Mesmo sendo aguda, pode evoluir espontaneamente de forma favorável na maioria dos casos, sem deixar nenhuma seqüela. Pessoas com hepatite crônica costumam passar anos assintomáticos, desenvolvendo sintomas apenas quando já há sinais de cirrose, ou até mesmo câncer hepático, decorrentes de uma hepatite mal cuidada.
Como curiosidades, temos:
- No Brasil, estima-se que somente no ano de 2005, cerca de 120 mil pessoas contraíram a doença;
- 2 a 3 milhões de brasileiros foram infectados pelo vírus da hepatite C;
- As hepatites virais fazem cerca de um milhão de mortes anualmente no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS); [Julho de 2011]
- A China possui o maior número de casos de hepatite B e o Egito, o maior número de casos de hepatite C, segundo a OMS. [Julho de 2011]
No Brasil, no entanto quase só há registros dos tipos A, B e C. Destes, o mais grave é o terceiro, responsável por 70% dos casos de hepatite crônica, que danifica o fígado no longo prazo. Pelo menos 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado são causados pelo vírus da hepatite C. Ele é transmitido principalmente pelo sangue contaminado, mas também existem casos de transmissão pela via sexual. (continua...)

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