Maurício Rossi está novamente com problemas na justiça. O lutador, detentor do cinturão do Peru FC e dono de um cartel com quatro vitórias e seis derrotas no MMA, foi preso em Niterói após agredir sua namorada, Luisa Santini, e foi transferido para a penitenciária de Bangu, no Rio de Janeiro.
Empresário do atleta, Fred Fontes revelou à TATAME que Mauricio flagrou Luisa Santini lhe traindo, e “perdeu a cabeça”. “Eles haviam discutido na semana, o que acontecia com certa frequência entre os dois. Mauricio foi abastecer sua moto em um posto e deu de cara com a Luisa com outro, saiu atrás do cara, mas esse entrou no carro e fugiu. Depois disso, ele surtou e fez a merda de bater na mulher, agora está sendo acusado de tentativa de homicídio, Mauricio tem seus defeitos como todos, mas é boa pessoa. Tenho filha e não aprovo nenhuma agressão contra as mulheres, mas ele não quis matá-la. Isso é um absurdo”, defende Fred, que já acionou advogados para lutar pela liberdade do atleta. “Vamos ver no que vai dar, o advogado está tentando resolver”.
Um agravante na situação de Rossi é o fato de ele já ter sido detido no passado. Em 2007, o lutador foi parar atrás das grades acusado de chefiar uma quadrilha de tráfico de drogas no estado. Segundo reportagens da época, Maurício foi acusado de chefiar a quadrilha, comprando drogas no Morro da Mangueira, na zona norte do Rio, e repassava para os outros jovens, que faziam a distribuição em bares e boates.
“É uma pena. O Mauricio teve problemas no passado, mas todos tem o direito de uma nova oportunidade. Ele já estava com seus problemas resolvidos com a justiça brasileira. Quando voltou aos treinos, já em sua primeira luta, cravou o recorde de nocaute mais rápido do Brasil ao nocautear Daniel Siqueira com quatro segundos de luta no JF Fight, depois foi campeão no Peru, levando o cinturão do evento Peru FC. Na sequência, estreou no Jungle Fight com uma derrota amarga, quando deslocou o ombro com menos de um minuto de luta. Foi operado e ficou afastado por quase um ano se recuperando. Voltaria a lutar agora em dezembro, disputando o GP até 57kg de um grande evento brasileiro e aconteceu isso. Essa menina sempre atormentou a vida dele, o namoro não era aprovado pela família dela nem pelos amigos do Mauricio. Agora deu no que deu, vamos aguardar”, finaliza Fred.
As pessoas se julgam donas de outras, e mesmo que fossem, isso não confere o direito de agredir. O melhor a fazer e sair pelo lado contrário, seguir a vida e esquecer a quem nos trai, ou que pelo fato de haver brigado, acaba por sair com outra. Até entendo que o amor pode mover e deixar a sanidade de lado, mas o amor deve ser maior que isso. Justificar com uma agressão desmedida uma traição é buscar na jurisprudência uma defesa célebre "agir por violenta emoção".
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