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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Especial: Hepatite III - Saúde

(continuação...)
A doença, que atinge mais de 500 milhões de pessoas no mundo, e mata 1 milhão por ano. No Brasil, são 1,5 milhão de infectados pela hepatite C, o tipo mais grave da doença. No entanto, o desconhecimento é tanto que somente 82.000 desses pacientes procuraram tratamento médico até agora.

Agora vamos iniciar a parte que é interessante saber (também) que entrarei no campo do conhecimento leigo. Vou iniciar a abordagem dos sintomas possíveis que podem indicar a existência da doença, mas, lembro, que este material é apenas fonte de consulta, não devendo ser tratado como elemento de diagnóstico ou fonte de referência.
01 - ICTERÍCIA
A icterícia é provavelmente o sintoma mais característico das hepatites. Damos o nome de icterícia à coloração amarelada da pele, olhos e mucosas provocada pelo acúmulo no sangue de uma substância chamada bilirrubina. Seu acúmulo no organismo indicam sintomas da hepatite.
As nossas hemácias (glóbulos vermelhos) vivem em média 120 dias, sendo destruídas no baço quando já estão velhas. Um dos elementos liberados pela hemácia quando esta é destruída é a bilirrubina, um pigmento amarelo-esverdeado.
Diariamente milhões de hemácias velhas são destruídas no baço, provocando uma liberação constante de bilirrubina para o sangue. Para que esta bilirrubina não se acumule no corpo, o mesmo precisa eliminá-la de algum modo. É neste momento que entra em ação o nosso fígado. Um dos papéis do fígado é captar esta bilirrubina circulante no sangue, metabolizá-la e excretá-la em direção aos intestinos, para que a mesma seja eliminada nas fezes.
Nos quadros de hepatite, o fígado encontra-se inflamado e doente, perdendo a capacidade de metabolizar e/ou eliminar a bilirrubina que é constantemente produzida pelo baço. Portanto, é muito comum nos quadros de hepatite haver acúmulo de bilirrubina no sangue. Este excesso de bilirrubina acaba extravasando para pele e mucosas, provocando a aparência amarelada dos mesmos.
A ictérica é um sinal típico da hepatite, mas pode também surgir em outras doenças do fígado, como cirrose ou síndrome de Gilbert (leia: SÍNDROME DE GILBERT, CRIGLER-NAJJAR e DUBIN-JOHNSON), em infecções, como febre amarela ou leptospirose, ou ainda quando há destruição maciça de hemácias, um quadro chamado hemólise.

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