(continuação...) Lembrando os sintomas da hepatite são a icterícia (pele e olhos amarelados), colúria (urina cor de mate) e acolia fecal (fezes claras, quase branca). Outros sintomas menos específicos incluem fraqueza, comichão generalizado, náuseas, perda de apetite, dores no fígado e febre. O diagnóstico precoce das hepatites é importante uma vez que a interrupção do agente causador ou a instituição de tratamento precoce pode evitar a evolução para cirrose ou insuficiência hepática. Os principais exames de sangue para identificação de uma hepatite são as transaminases (AST ou TGO e ALT ou TGP).
Nas hepatites virais agudas não ha tratamento específico, mas o seguimento é importante para se identificar aqueles que evoluirão para hepatite crônica, principalmente na hepatite B e C. Muito tem sido feito em termos de avanços na luta contra a hepatite.
A vacina contra Hepatite B já existe - ela faz parte do calendário básico de vacinação desde 1998. No entanto, produzir uma vacina contra o tipo C do vírus tem se mostrado muito mais difícil: seu cultivo em laboratório é complexo, e ele sofre muitas mutações.
No começo deste ano, pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, anunciaram os primeiros resultados positivos na busca por esse método de prevenção da doença. Ao invés de se focar no exterior do vírus - que é a parte mais mutante - eles basearam seu estudo em seu interior, mais constante ao longo do tempo. Os pesquisadores retiraram o material genético do vírus da hepatite C e inseriram dentro da “casca” de outro vírus, que foi injetado no sangue de 41 voluntários.
Segundo os pesquisadores, a resposta imunológica provocada pela vacina foi parecida com a registrada nas poucas pessoas que são naturalmente imunes à hepatite C. No entanto, os cientistas dizem que ainda devem demorar muitos anos até que a vacina possa chegar ao mercado. O estudo foi publicado na revista Science Translational Medicine.
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