Nem bem recuperados do temor da Grécia, que a duras penas conseguiu fechar uma parte do acordo para socorrer sua economia, ampliando a preocupação do calote para a Islândia, Portugal e Espanha, agora, uma grande máquina da produtiva e cultural (apesar que a Europa toda é Cultura), a Itália, causa temor na EU (União Européia). Houve a convocação do chefe do Conselho Europeu, o Sr. Herman Van Rompuy, para uma reunião de emergência, para discutir a crise da dívida da Zona do Euro, se estender à Itália, a terceira maior economia da região.
Participação da reunião o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, o chefe dos ministros das Finanças da região, Jean-Claude Juncker, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e o comissário de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn. O porta-voz de Van Rompuy, Dirk De Backer disse que "é uma reunião de coordenação, não de crise." Apesar de não admitir, a situação na Itália será discutida, pois aumentaram os temores após uma grande venda de ativos italianos na sexta-feira.
A Itália, com a maior relação entre dívida soberana e produção econômica na zona do euro após a Grécia, poderá ser o próximo país a sofrer com a crise. O governo grego ainda precisará, segundo projeções, de um segundo pacote de ajuda. A pressão do mercado se deve, em parte, à elevada dívida pública da Itália e à sua economia letárgica, mas também à preocupação de que o primeiro-ministro Silvio Berlusconi possa estar tentando prejudicar e até mesmo derrubar o ministro da Economia, Giulio Tremonti, que promoveu grandes cortes para controlar o déficit orçamentário.
O encontro de emergência deverá ocorrer nesta segunda-feira vai preceder uma reunião previamente marcada entre os 17 ministros das Finanças da zona do euro para discutir como garantir a contribuição de investidores do setor privado para o segundo pacote de socorro à Grécia, assim como os resultados dos testes de estresse dos 91 bancos europeus. A Espanha, tradicionalmente vista como o próximo dominó da crise, tem conseguido manter o seu acesso a financiamentos do mercado por meio de reformas fiscais. Mas por causa do tamanho das economias da Espanha e da Itália, a pressão na zona do euro pode aumentar drasticamente se os países eventualmente vierem a precisar de ajuda financeira.
O jornal alemão Die Welt citou no domingo uma fonte não identificada do BCE que teria dito que o atual fundo de resgate europeu, que tem um tamanho nominal de 440 bilhões de euros, não seria grande o suficiente para proteger a Itália porque não havia sido projetado para fazer isso. Na Itália, no domingo, políticos e funcionários do governo se esforçavam para apresentar uma frente unida e defender Tremonti. Umberto Bossi, o poderoso líder da coalizão de aliados da Liga Norte de Berlusconi, elogiou Tremonti por "ouvir os mercados."
Vamos esperar para ver as próxima informações, mas penso: Até quando haverá possibilidade de manter os rombos, e até que ponto os Bancos Alemães e Franceses agüentarão cobrir a gestão dos administradores desses paises?
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