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terça-feira, 5 de julho de 2011

Reviravolta - Internacional/Sociedade

Quem diria, de acusado para acusador... Está acontecendo uma reviravolta jurídica e social, no caso do Sr. Dominique Strauss-Kahn, ex-todo poderoso Chefe do FMI, onde uma funcionária do hotel onde ele estava hospedado, disse ter sido abusada sexualmente, mudou e entrou em contradições. Os procuradores vão retirar as acusações de crime sexual, por conta de dúvidas sobre a credibilidade da suposta vítima, informou nesta terça-feira (5) o jornal "New York Post".
Após quase dois meses (a acusação data de 14 de maio), ele foi acusado de atacar sexualmente a camareira, onde sempre negou as acusações, mas por pressão, acabou renunciando ao cargo, e ao mesmo tempo, sentenciando o fim de sua consistente carreira política, pois surgiram outras denúncias. Foi preso e algemado, e depois ficou cumprindo prisão domiciliar, sem poder sair dos EUA, tendo uma fiança arbitrada em cerca de US$ 1 milhão. Os promotores, em audiência nesta sexta, consideraram que a camareira mentiu repetidas vezes desde o dia 14 de maio, quando ocorreu o incidente em um quarto de hotel em Nova York. Com base nestas informações, o juiz decidiu libertar o político francês.
Mas como eu disse, ainda pesam outras acusações. A jornalista e escritora francesa Tristane Banon, afirmou ter sido vítima de agressão sexual por Dominique Strauss-Kahn em 2002, e disse que vai apresentar queixa por tentativa de violação do antigo diretor do FMI. “Não quero saber do que as pessoas irão pensar nas próximas horas ou dias. Recebemos muitas mensagens insultantes e também de apoio. Tristane foi insultada pelos que dizem que se ela passou pelo que passou, devia ter apresentado uma queixa. Agora esses que a insultaram pedem desculpa”, disse David Koubbi advogado da jornalista.
Em fevereiro de 2007, Tristane Banon, atualmente com 31 anos, afirmou na televisão ter sido sexualmente agredida cinco anos antes por Strauss-Kahn. Mas não apresentou cargos contra o político francês. Anne Monsaret, mãe de Banon e membro do partido socialista francês, lamentou ter dissuadido a filha a não apresentar queixa naquela época. Em França, o período para a prescrição do crime de tentativa de violação é de 10 anos. Entretanto ao saber das intenções de Tristane Banon, Dominique Strauss Khan encarregou advogados franceses de apresentarem uma ação na justiça por calúnia. Strauss-Kahn era uma das figuras do partido socialista francês a concorrer nas próximas eleições presidenciais na França com, até a aparição dos escândalos sexuais que o envolveram, boa imagem para o eleitorado desse país.
Ainda vou escrever mais coisas a respeito do sr. Strauss-Kahn, visto que muitas letras vão circular. O que não entendo é como alguém espera quase 9 anos para efetivar uma denúncia...

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