Entre as 30 moças, estão marroquinas, ucranianas, francesas, brasileiras, dominicanas e principalmente italianas. A prostituição não é ilegal na Itália, mas pagar para fazer sexo com uma menor de idade é ilegal. Explorar uma prostituta também é um delito. "Eu mantenho (financeiramente) essa moças porque elas tiveram a vida arruinada por esse processo. Perderam empregos, noivos, talvez não arrumem outros", afirmou Berlusconi ao jornal milanês Corriere della Sera. Afinal, ele é o homem mais rico da Itália. É dono da Mediaset, império com quatro canais de televisão, a editora de livros Mondadori, a maior do país, a revista Panorama, bem como a Fininvest, maior financeira da Itália.
Em outro processo, que corre na promotoria de Bari (sul) Berlusconi figura como vítima. Ele teria sido extorquido pelo empresário Giampaolo Tarantini, que recrutava moças em Bari e em Barletta para as festas do ex-premiê. Berlusconi chegou a pagar € 500 mil a Tarantini. Segundo ele, os pagamentos foram uma maneira de ajudar um amigo e empresário em dificuldades. Tarantini, acusado de lenocínio, foi libertado sob condicional em Nápoles em setembro do ano passado, pouco antes da queda do governo Berlusconi. Tarantini nega ter explorado a prostituição.
"Me sinto responsável porque essas 30 moças cometeram um único crime: aceitarem um convite para jantar na casa do primeiro-ministro", disse Berlusconi. "Fiz aquilo que a minha consciência mandou", disse, quando questionado se, sob o ponto de vista jurídico e da natureza do processo no qual é acusado, não é perigoso dizer que sustenta 30 mulheres, afirmou que muitas das garotas perderam seus empregos e também namorados após o escândalo, que estourou em 2010, quando ele ainda era premiê (seu governo caiu no final do ano passado).
Berlusconi também negou parte do conteúdo do depoimento da modelo marroquina Imane Fadil, de 27 anos, onde afirmou que o premiê gostava de ver as mulheres dançando vestidas de freira e depois assistir quando elas tiravam os vestidos e ficavam só de lingerie. Fadil também disse que uma convidada brasileira vestia uma máscara do jogador Ronaldinho Gaúcho, que na época (2009 e 2010) jogava como atacante no Milan AC, time de futebol do magnata. "De jeito nenhum, eram vestidos de beduínas líbias, que Muamar Kadafi me deu de presente", disse Berlusconi. Segundo ele, Kadafi enviou, sem ele ter pedido, pelo menos 60 vestidos de beduínas, trajes típicos da Líbia. "Eram competições de dança", afirmou. Berlusconi e Kadafi foram amigos até o começo do ano passado, quando a guerra civil estourou na Líbia. A Itália apoiou os insurgentes líbios. Kadafi foi morto pelos insurgentes em outubro do ano passado.
"Me sinto responsável porque essas 30 moças cometeram um único crime: aceitarem um convite para jantar na casa do primeiro-ministro", disse Berlusconi. "Fiz aquilo que a minha consciência mandou", disse, quando questionado se, sob o ponto de vista jurídico e da natureza do processo no qual é acusado, não é perigoso dizer que sustenta 30 mulheres, afirmou que muitas das garotas perderam seus empregos e também namorados após o escândalo, que estourou em 2010, quando ele ainda era premiê (seu governo caiu no final do ano passado).
Berlusconi também negou parte do conteúdo do depoimento da modelo marroquina Imane Fadil, de 27 anos, onde afirmou que o premiê gostava de ver as mulheres dançando vestidas de freira e depois assistir quando elas tiravam os vestidos e ficavam só de lingerie. Fadil também disse que uma convidada brasileira vestia uma máscara do jogador Ronaldinho Gaúcho, que na época (2009 e 2010) jogava como atacante no Milan AC, time de futebol do magnata. "De jeito nenhum, eram vestidos de beduínas líbias, que Muamar Kadafi me deu de presente", disse Berlusconi. Segundo ele, Kadafi enviou, sem ele ter pedido, pelo menos 60 vestidos de beduínas, trajes típicos da Líbia. "Eram competições de dança", afirmou. Berlusconi e Kadafi foram amigos até o começo do ano passado, quando a guerra civil estourou na Líbia. A Itália apoiou os insurgentes líbios. Kadafi foi morto pelos insurgentes em outubro do ano passado.
Transformar o aspecto de homem público que promovia festas do tipo de Bacco, Deus do vinho, ou as orgias imaginadas por Felinni, que sempre promoveu e fez a alegria de alguns seletos convidados, em problema social das moças que participavam, é desafiar a inteligência e bom senso. Nada contra a prostituição, afinal já escrevi uma sequencia extensa sobre o tema, encarando como atividade econômica. Agora dizer que elas vivem sob sua tutela, e oficializar a hipocrisia.
Ele é um homem que pode ter a mulher que quiser, desde que essa aceite sua ajuda. Ele é bilionário, então dinheiro para bancar mimos tem. Por isso penso que, talvez, muitas moças também gostariam de ter essa dependência financeira desse Senhor, e com certeza, se a promotoria não se pronunciar, elas manterão seus empregos e namorados...
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