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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Falsificação: Cuidado com o que consome - Saúde/Economia

Você já teve a sensação de levar gato por lebre? Isso é um ditado popular, onde se define alguém ser ludibriado, levando um produto de qualidade inferior como se fosse o produto original. Normalmente classificamos isso como pirataria, onde grandes marcas são "clonadas" e viram artigos de consumo de pessoas que não poderiam conseguir no mercado, devido à escassez (por pequena e exclusiva produção) e preços abusivos longe do poder aquisitivo.
Mas tenha em mente que não apenas produtos de grifes famosas, tênis da moda, ou bolsas francesas, são copiadas ou falsificadas. Existe a adulteração de produtos, onde acrescem o peso, com produtos para inflar e auferir maiores lucros. 
E pasmem, isso acontece até no mercado ilegal, onde algumas substâncias entorpecentes tem como produtos adicionados para dar maior volume e garantir maior lucratividade. Isso ocorre até com a cocaína, onde adicionam bicarbonato de sódio e gesso, e vendem como se fosse produto de excelência de pureza.
Bem, esse tipo de produto não me interessa e se está com grau de pureza ou não, isso vai para as páginas policiais, mas o que envolve o grande público, sim, é o que quero discutir hoje.
Aqui por estas terras, existem alguns produtos alimentares que são mais falsificados ou adulterados, e isso fica evidente, e já foi objeto de grande discussão, e continua sendo, por "espertos comerciantes". Alguns foram escandalosamente denunciados. Mas vamos a eles:
- Café - A bebida pode vir misturada com milho, cevada e centeio em quantidade tão grande que quase fazem as vezes de cereal matinal. Algumas marcas adicionam fubá e caramelo, aparentemente visando atrair os consumidores que gostam de doce. Outras ainda chegam ao ponto de conter madeira e casca de árvores, minha dica pessoal é tomar café sem adoçante, pois este disfarça as impurezas.
- Açafrão - Uma das especiarias mais caras do mundo, o açafrão tem entre seus contaminantes amido, corante e gelatina.
- Azeite - Normalmente, á adulterado com óleo de milho, óleo de avelã e óleo de palma. Segundo o livro "Extra Virginity", do norte-americano Tom Mueller, é recomendável comprar o azeite em lugares que permitem prová-lo. Se não for possível, opte por lojas com rigoroso controle de qualidade, ou marcas que proporcionem confiança.
- Mel - De acordo com o levantamento, um terço do mel comercializado nos EUA esta potencialmente contaminados com xarope de milho, glicose e frutose. Por aqui vende-se abertamente melado como se mel fosse.
- Leite - Adulteradores adicionam ao leite água oxigenada e soda cáustica, substâncias que mascaram um produto com falhas de origem. Além disso, tornam o processo mais barato e causam oxidação das vitaminas A e E. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Verificar a embalagem do leite: data de validade e tabela nutricional são essenciais. Alguns tem aparência, mas consta na embalagem em letras miúdas como bebida láctea.
- Suco de maçã - Além de arsênio, suco pode ser contamindo com xarope de milho, adoçante sintético e ácido málico.
- Suco de laranja - Existe uma proporção correta entre o ácido isocítrico e os outros ácidos existentes no suco de laranja. Determinando-se a quantidade de ácido isocítrico pode-se identificar a adulteração do suco. Neste ano, órgão que administra o controle de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos detectou a presença de fungicida em suco de laranja exportado pelo Brasil.
- Pão francês - Amplamente consumido e vendido nas padarias, foi adicionado bicarbonato para garantir maior volume e uniformidade. Foi banido ou caiu no esquecimento, pois hoje o produto é vendido por peso, não mais por unidade, o que não mais representa acréscimo ao fabricante.
A falta de fiscalização e conivência dos agentes permite que isso ocorra. Mas adulteração, pirataria, falsificação de-se o nome que for é prejudicial ao consumidor, ampliando isso ao país. Quando compramos um produto falsificado, incentivamos o crime, não importa se menor ou maior escala, mas é crime. Vai da saúde pública, sonegação de impostos, ou qualquer que seja a classificação. A compra intencional de produtos falsificados nutre o crime organizado.
Pensar de forma cidadã, não apenas no país, mas também na saúde dos nossos pares. Uma coisa para pensar e mudar: Quando compramos um produto sem origem, ou ele foi furtado, ou foi sonegado, ou então foi falsificado. Melhor mudar alguns princípios de querer pagar mais barato algo que deveria custar mais...
Vamos mudar nossa forma de pensar e agir? Melhor pensar agora...

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