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sábado, 12 de maio de 2012

Hipertensão: Coisas a saber IV - Saúde

Mudar hábitos, significa mudar forma de se alimentar. Não, isso não é regime de Spa, buscando formas perfeitas a custa de jantares com uma folha de alface e uma azeitona sem caroço (deixada na água para tirar o sal). Significa consumir outros alimentos que são esquecidos e deixar alguns excessos (apenas esses, mas consumindo com moderação). De início os vícios.
A complicação cardiovascular decorrente do cigarro afeta até mesmo o fumante passivo. Pesquisadores do Departamento de Cardiologia do Hospital Erasme e a Univesité Libre de Bruxelles, na Bélgica, comprovaram que respirar as substâncias do cigarro afetam várias funções do sistema vascular arterial - e mesmo quando já não há mais fumaça no ar. Segundo a nefrologista Kátia, essa elasticidade traz danos para a manutenção de uma pressão arterial saudável, além de poder evoluir para outros problemas, como o AVC.
Mas uma coisa a se lembrar é alguém que sofreu uma intervenção cirúrgica de emergência, no pós-operatório tem que ficar segurando um travesseiro para tentar aliviar a dor, quando tossir. Pode passar desapercebido, mas quem fuma, dá uma leve tossidinha às vezes, e dizem, quem fez a cirurgia, que a dor é insuportável. Afinal, a caixa toraxica está se recuperando de um trauma extenso, se solidificando, alem da cicatrização que fica evidente e com marcas que não irão sumir.
O consumo excessivo de álcool irá sobrecarregar o fígado e produzirá substâncias semelhantes à adrenalina, que tem como função aumentar a pressão arterial. Para quem gosta de beber, a ingestão de bebida alcoólica deve ser moderada.
O limite considerado adequado é de 30g de álcool, o que corresponde a 600 ml de cerveja, 250 ml de vinho ou 60ml de destilados. Lembrando que o consumo moderado de vinho, principalmente o tinto, pode até mesmo contribuir para a estabilização da pressão arterial, trazendo benefícios ao nosso organismo. Só que cuidado com o bafômetro, pois ainda vale a lei.
(um adendo para as mulheres) A síndrome dos ovários policísticos deve ser acompanhada, pois tratar de uma doença endocrinológica que, se não for controlada, gera alterações do metabolismo dos açúcares, aumentando a concentração sanguínea. Dessa forma, as pacientes podem ter um risco maior de desenvolver diabetes e hipertensão. Além disso, cerca de 50% das mulheres com síndrome dos ovários policísticos tem obesidade, que é um fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial.
Ao atingir a menopausa, a mulher deixa de produzir o estrogênio, hormônio que protege os vasos sanguíneos e ajuda a prevenir alterações vasculares. Com a falta desse hormônio e perda desse fator protetor, as mulheres passam a ter mais rigidez dos vasos, o que contribui para a hipertensão arterial.
Um estudo publicado no American Journal of Medicine descobriu que mulheres que sofrem com prisão de ventre no período pós-menopausa têm um maior risco de hipertensão e doença cardíaca do que aquelas que tinham um intestino regular. Os pesquisadores dizem que a constipação não é o que aumenta o risco, mas os fatores associados a esse mal, como uma dieta pobre em fibras e uma vida sedentária. Os especialistas recomenda a prática de exercícios, o consumo de alimentos ricos em fibras e a ingestão de dois litros de água por dia. (Continuarei amanhã, ainda tenho mais coisas a partilhar...)


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