A descoberta foi feita por astrônomos amadores utilizando o site Planethunters.org, projeto mantido pela Universidade de Yale de ''ciência cidadã''. No projeto, voluntários procuram encontrar exoplanetas (planetas fora do sistema solar que habitamos), com a informação obtida com o telescópio espacial norte-americano Kepler.
As chamadas estrelas binárias (sistema estelar que consiste de duas estrelas orbitando um centro comum) não são incomuns, mas só foram encontrados alguns poucos planetas que orbitam em torno de duas estrelas. E nenhum dos já descobertos conta com outro par de estrelas. O planeta foi batizado de PH1, em homenagem ao site Planethunters.
Acredita-se que o novo mundo seja um ''gigante gasoso'', maior do que Netuno e seis vezes maior do que a Terra. ''O ambiente do planeta é muito complicado, devido à pressão exercida pelas quatro estrelas. Mas, ainda assim, ele aparenta ter uma órbita estável. É algo realmente confuso e que torna essa descoberta tão divertida. Absolutamente, não é o que estávamos esperando'', afirma o cientista Chris Lintott, da Universidade de Oxford.
''Existem outros seis planetas bem estabelecidos gravitando em torno de estrelas binárias e eles estão muito próximos a essas estrelas. Então, creio que o que isso nos diz é que planetas podem ser formados nas partes internas de discos protoplanetários (a massa de gás denso a partir da qual se originam sistemas planetários) '', comenta.
A descoberta, opina Lintott, pode oferecer indícios sobre a formação de planetas em outras partes da galáxia. Os dois voluntários que descobriram o PH1 fazendo uso do Planethunters.org foram os americanos Kian Jek, de San Francisco, e Robert Gagliano. Os astrônomos amadores perceberam breves oscilações de luz causadas pela passagem do planeta em frente aos astros de seu sistema solar. Uma equipe de astrônomos profissionais em seguida confirmou a descoberta usando os telescópios do Observatório de Keck, em Mauna Kea, no Estado americano do Havaí.
Criado em 2010, o Planethunters.org se vale de informações tornadas públicas pelo telescópio espacial Kepler da Nasa e da leitura destes dados feitas por astrônomos amadores. O Kepler foi inaugurado em março de 2009, com o intuito de buscar por planetas semelhantes à Terra orbitando em torno de outras estrelas. Usuários do Planethunters.org têm acesso a informações aleatórias oferecidas pelo Kepler, ligadas aos astros observados pelo telescópio espacial.
As chamadas estrelas binárias (sistema estelar que consiste de duas estrelas orbitando um centro comum) não são incomuns, mas só foram encontrados alguns poucos planetas que orbitam em torno de duas estrelas. E nenhum dos já descobertos conta com outro par de estrelas. O planeta foi batizado de PH1, em homenagem ao site Planethunters.
Acredita-se que o novo mundo seja um ''gigante gasoso'', maior do que Netuno e seis vezes maior do que a Terra. ''O ambiente do planeta é muito complicado, devido à pressão exercida pelas quatro estrelas. Mas, ainda assim, ele aparenta ter uma órbita estável. É algo realmente confuso e que torna essa descoberta tão divertida. Absolutamente, não é o que estávamos esperando'', afirma o cientista Chris Lintott, da Universidade de Oxford.
''Existem outros seis planetas bem estabelecidos gravitando em torno de estrelas binárias e eles estão muito próximos a essas estrelas. Então, creio que o que isso nos diz é que planetas podem ser formados nas partes internas de discos protoplanetários (a massa de gás denso a partir da qual se originam sistemas planetários) '', comenta.
A descoberta, opina Lintott, pode oferecer indícios sobre a formação de planetas em outras partes da galáxia. Os dois voluntários que descobriram o PH1 fazendo uso do Planethunters.org foram os americanos Kian Jek, de San Francisco, e Robert Gagliano. Os astrônomos amadores perceberam breves oscilações de luz causadas pela passagem do planeta em frente aos astros de seu sistema solar. Uma equipe de astrônomos profissionais em seguida confirmou a descoberta usando os telescópios do Observatório de Keck, em Mauna Kea, no Estado americano do Havaí.
Criado em 2010, o Planethunters.org se vale de informações tornadas públicas pelo telescópio espacial Kepler da Nasa e da leitura destes dados feitas por astrônomos amadores. O Kepler foi inaugurado em março de 2009, com o intuito de buscar por planetas semelhantes à Terra orbitando em torno de outras estrelas. Usuários do Planethunters.org têm acesso a informações aleatórias oferecidas pelo Kepler, ligadas aos astros observados pelo telescópio espacial.
Planeta é considerado um ''gigante gasoso'', maior do que Netuno e seis vezes maior do que a Terra
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