As galinhas mortas causaram um prejuízo de mais de R$ 5 mi aos produtores de ovos. "São R$ 3 milhões pela mortandade das aves e mais de R$ 2 milhões pela queda na produção", avalia o encarregado. A queda na produção de ovos é estimada em 10%, o que fez o preço do produto também subir 10%. Com o aumento, a caixa com 360 ovos passou de R$ 50 para R$ 55. Por causa da mortandade, houve uma perda de "até 4% do plantel" de 17 milhões de galinhas poedeiras, segundo Oura. Incluindo pintinhos e frangos, as 120 granjas de Bastos abrigam 22 milhões de aves.
A preocupação dos produtores, agora, é comprar pintinhos para repor o estoque das galinhas que morreram. "Eles vêm fazendo a reposição para voltar à produção normal, as galinhas começam a botar ovos quando chegam aos quatro meses de vida", afirma, acrescentando que a reposição vai demorar um ano. Enquanto isso, um novo aumento no preço do ovo não está descartado. "Em dezembro deve ter reajuste", completa o representante dos produtores.
Antes da mortandade, as galinhas de Bastos botavam 16 milhões de ovos por dia. A cidade representa 50% da produção de ovos do Estado de São Paulo e 22% da produção do Brasil. Apesar da produção expressiva, Bastos ainda não exporta ovos.
Bem, o problema é previsível. A cidade de Bastos é proxima à Presidente Prudente. Uma região quase na divisa com os Estados do Parana e Mato Grosso do Sul. Uma região com temperaturas normalmente altas. Desconheço a topografia e histórico climático. Mas granjas, devem prever uma certa climatização, para evitar ocorrências assim.
O prejuízo é considerável, não apenas para os produtores, mas para os consumidores, pois provoca uma alta no preço final. Melhor olhar para a cartela de ovos e pensar no calor que enfrentam, antes de chegarem em nossas panelas...
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