Multa bilionária - Economia

Como forma de reparação pelos danos causados por um vazamento óleo no Golfo do México em 2010, a companhia petrolífera BP (British Petroleum) concordou em arcar com uma multa de 4,5 bilhões de dólares. O valor foi fixado nesta quinta-feira (15/11) pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos e inclui 1,3 bilhão de dólares em indenizações a organizações ambientais. Essa é a maior multa da história da Justiça norte-americana.
 O acordo também prevê que a BP assuma a responsabilidade por 14 delitos praticados antes e depois do vazamento de óleo. A companhia também tem um prazo de três anos para indenizar em 525 milhões a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos). Em nota, seus executivos se desculparam pelo episódio e lamentaram a morte da vida marinha do Golfo do México.
 Uma das exigências do Departamento de Justiça era de que a empresa também destinasse 2,4 bilhões à Fundação Nacional de Pesca e Vida Marinha, além de outros 350 milhões para a Academia Nacional de Ciências em um prazo de cinco anos. A BP está vendendo ações para arcar com seus prejuízos e se comprometeu a incluir outros 3,8 bilhões de dólares no montante de 38 bilhões que já arrecadou.
 "Todos nós da BP lamentamos profundamente a trágica destruição de vida provocada pelo acidente de 2010", disse Bob Dudley, executive-chefe da companhia. "Desde o início, nós nos colocamos à disposição para lidar com o vazamento, recebendo as denúncias e arcando com os custos de restauração do Golfo do México.
A atividade de extração de combustiveis fósseis é complicada por si só. Quando praticada em alto mar, à grandes profundidades, a probabilidade de acidentes aumenta de forma considerável. Fica a dúvida quanto ao destino do valor da multa, e se ela irá ser paga. O ideal seria a reversão para programas de energia alternativa limpa.
Seria isso um sonho? Focar em alternativas limpas ou não tão agressivas? Sei que esse tipo de pensamento provoca a ira de muitos, mas alguns países produtores de petróleo, estão se antecipando, e tentando novas alternativas para terem outra fonte de renda, não apenas a extração. O futuro nos aguarda...