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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Harry no Afeganistão - Sociedade/Religião/Política

Harry, que é piloto de helicópteros Apache, chegou na quinta-feira à noite a Camp Bastion, a principal base britânica na província de Helmand, região onde o Taleban é mais forte no país e onde são registrados os combates mais intensos na luta entre insurgentes e forças da coalizão.
"Faremos todo o possível para matar o príncipe Harry e os outros membros das forças britânicas baseadas em Helmand", afirmou o porta-voz do Taleban, Zabihula Mujahid. "Não queremos capturá-lo, mas, sim, matá-lo."
O príncipe de 27 anos, terceiro na linha de sucessão ao trono britânico, vai participar de missões de combate contra o Taleban. Ele faz parte de um regimento com 100 soldados. "Ele estará em um trabalho difícil e que exige bastante. E eu peço que o deixem cuidar de suas tarefas e permitam que ele se foque em apoiar as tropas da coalizão no solo", disse o capitão Jack Gordon, um dos comandantes do príncipe nas Forças Armadas britânicas.
O ministério da Defesa classifica como "baixo" o risco de militares como Harry que voam em helicópteros Apache. O Taleban reivindica ter derrubado um Apache no conflito com os britânicos. Fora esse caso, as forças britânicas nunca tiveram nenhum Apache abatido por fogo inimigo, dos 67 que foram enviados a combates. O veículo é usado para achar e destruir tanques equipados com mísseis e metralhadoras.
Esta é a segunda vez que Harry é enviado ao Afeganistão. Em 2007 e 2008, ele passou dez semanas em Helmand. Na ocasião, a imprensa britânica fez um acordo com a Família Real para não noticiar a sua presença no país.
Ele acabou deixando o Afeganistão depois que um veículo de mídia resolveu noticiar sua presença lá. Naquela ocasião, Harry atuou como controlador de voo, orientando aviões sobre onde atacar posições do Taleban na província de Helmand.
Em diversas ocasiões, Harry reclamou de ter sido retirado do Afeganistão. Em abril, ele disse que era inútil continuar treinando como piloto de Apache, se ele continuasse não sendo aproveitado no Afeganistão. "Eu estaria apenas ocupando o lugar de outra pessoa, se não quiserem me mandar para o serviço", disse ele, na ocasião. Em sua estadia de quatro meses, ele dividirá um modesto quarto com outro soldado em um contêiner.
O que talvez os insurgentes não entendem é que a realeza britância, é apenas constitucional, não tendo influência direta nos caminhos definidos pelos seus gestores, como o Primeiro Ministro. Sem desmerecer, eles são apenas parte da história, onde conquistaram com os séculos sua importância, mas entenderam que a nação deve ter líderes escolhidos pelo povo, não mais autocráticos...

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