Três pessoas foram presas na última quarta-feira (11) no município de Garanhuns, em Pernambuco, acusadas de assassinar, praticar canibalismo e usar a carne das vítimas para rechear empadas e coxinhas que uma das acusadas vendia na cidade. Inquérito investiga oito mortes atribuídas ao grupo, que praticava rituais macabros. Dois corpos foram encontrados enterrados no quintal da casa do trio formado por Isabel Cristina Pires da Silveira, 51, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, 50, e Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25. As vítimas desaparecidas desde o ínicio do ano eram Gisele Helena da Silva, 31, e Alexandra Falcão, 20. Isabel teria confessado em depoimento que colocava carne humana nos salgados que vendia.
O trio disse que assassinou as duas mulheres em Garanhuns porque faziam parte de uma seita. As mortes relatadas pelo grupo estão em um livro, "Revelações de um esquizofrênico", que foi encontrado na casa do trio. Também há in formações de que eles comiam a carne das vítimas. Segundo os envolvidos eles participariam de uma seita chamada Cartel e que teria uma seita contrária chamada "M" e que toda a culpa deles estarem presos aqui é porque "M" interferiu nos planos deles, conforme informações do delegado responsável pelas investigações.
A polícia local acredita que o grupo também matou Jéssica Camila, 17, que desapareceu em 2008 na região metropolitana de Olinda. Com o grupo foram encontrados documentos de Jéssica e uma menor de idade, que a polícia suspeita que possa ser a filha da vítima, que também desapareceu em 2008.
A filha que seria da mulher assassinada em Olinda, uma menina de 5 anos, morava na mesma casa dos acusados e teria presenciado os crimes. A garota, cuja certidão de nascimento foi encontrada no imóvel, está sob os cuidados do Conselho Tutelar.
A filha que seria da mulher assassinada em Olinda, uma menina de 5 anos, morava na mesma casa dos acusados e teria presenciado os crimes. A garota, cuja certidão de nascimento foi encontrada no imóvel, está sob os cuidados do Conselho Tutelar.
Eles escolhiam as vítimas da seguinte maneira: ao passar por essas vítimas, eles diziam que uma entidade os alertava que essas pessoas eram más. As vítimas eram apenas mulheres, pois os criminosos acreditavam que elas tinham "úteros malditos". Depois de matar, o grupo drenava e bebia o sangue da vítima, em seguida desfiavam e comiam por quatro dias a carne. O texto foi registrado em cartório, no final do mês passado, com o título "Revelações de um esquizofrênico".
Os três acusados foram encaminhados para presídios da região e aguardam o julgamento. Negromonte está preso na cadeia pública de Garanhuns, já as duas mulheres estão na Colônia Penal Feminina de Buíque. A casa dos acusados foi incendiada por vizinhos, revoltados com os crimes.
Tentando aqui escrever algo que justifique a insanidade. Atribuir a entidades (diz-se assim, para quem entende de espiritismo) que alguém é má, apenas passando é no mínimo desdizer de nossa inteligência. A prática de canibalismo é envolta de mistérios, onde acreditavam os antigos que comendo seus inimigos, os combatentes teriam sua força e vigor.
Perdi completamente a fome, e talvez, empadinhas, apenas as de palmito e olhe lá. Tenho uma sensação ruim de que o mundo está se perdendo...
Local onde corpos das vítimas foram encontrados.
Parte das anotações que narram trechos dos assassinatos cometidos pelo trio no agreste pernambucano
Parte das anotações que narram trechos dos assassinatos cometidos pelo trio no agreste pernambucano
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