Especialistas reunidos durante quatro dias para discutir a saúde do planeta, as respostas seguiram na direção de educar as mulheres de países pobres e ampliar seu acesso aos anticoncepcionais, mas também com vistas à reforma dos padrões de consumo nos países ricos. Os cientistas participantes apontaram o crescimento populacional como um grande responsável indireto pelo aquecimento global, pelo esgotamento de recursos, pela poluição e pela perda de biodiversidade.
O tema desapareceu quase que completamente das discussões políticas, em parte devido a questões religiosas, mas também por causa das lembranças traumáticas de controles coercitivos da natalidade em países pobres nos anos 1970 que ninguém quer repetir. Os 50 anos entre 1950 e 2000 foram um período de mudanças dramáticas e sem precedentes na história humana. Neste tempo, a proporção de pessoas no planeta dobrou, de três para seis bilhões. Agora, está em sete bilhões e segundo algumas estimativas pode chegar a nove bilhões em 2050.A taxa de fertilidade - número de filhos por mulher - caiu pela metade, de 5 para 2, desde 1950 e deverá diminuir abaixo da taxa de reposição, de 2,1 por volta de 2025. Isso pode significar uma estabilização do crescimento populacional, podendo inclusive cair, dentro dos cálculos estatísticos. Mas isso são cálculos matemáticos, que podem mascaras a realidade.Vários fatores podem influenciar tornando muito mais complexa as projeções.
Verifica-se uma estabilização até uma possível redução, mais próxima, em países que são considerados ricos, com o envelhecimento da população, alterando a configuração da pirâmide populacional. Ao mesmo tempo, são as economias com as maiores fontes de danos ambientais, com emissões de gases-estufa per capita correspondentes ao dobro ou ao quádruplo daquelas dos países em desenvolvimento.
O tema desapareceu quase que completamente das discussões políticas, em parte devido a questões religiosas, mas também por causa das lembranças traumáticas de controles coercitivos da natalidade em países pobres nos anos 1970 que ninguém quer repetir. Os 50 anos entre 1950 e 2000 foram um período de mudanças dramáticas e sem precedentes na história humana. Neste tempo, a proporção de pessoas no planeta dobrou, de três para seis bilhões. Agora, está em sete bilhões e segundo algumas estimativas pode chegar a nove bilhões em 2050.A taxa de fertilidade - número de filhos por mulher - caiu pela metade, de 5 para 2, desde 1950 e deverá diminuir abaixo da taxa de reposição, de 2,1 por volta de 2025. Isso pode significar uma estabilização do crescimento populacional, podendo inclusive cair, dentro dos cálculos estatísticos. Mas isso são cálculos matemáticos, que podem mascaras a realidade.Vários fatores podem influenciar tornando muito mais complexa as projeções.
Verifica-se uma estabilização até uma possível redução, mais próxima, em países que são considerados ricos, com o envelhecimento da população, alterando a configuração da pirâmide populacional. Ao mesmo tempo, são as economias com as maiores fontes de danos ambientais, com emissões de gases-estufa per capita correspondentes ao dobro ou ao quádruplo daquelas dos países em desenvolvimento.
O grande problema do crescimento populacional, deverá estar em países em desenvolvimento, em especial na região da África Subsaariana. São países têm pouca responsabilidade nas mudanças climáticas, mas são os mais afetados porque têm poucos recursos financeiros e condições de se adaptar.
As estratégias para trabalhar com os fatores demográficos que contribuem para os danos ambientais seguem essencialmente em dois caminhos, afirmaram os especialistas. Um é o da mudança de padrões de consumo, de forma que os países ricos - e os gigantes emergentes ansiosos por reproduzir o estilo de vida dos primeiros - usem energia e recursos de forma mais sustentável. O outro é proteger os direitos das mulheres, seu acesso à educação, ao trabalho e à contracepção.
"Se você tem desenvolvimento econômico e educa as mulheres e elas conseguem oportunidades no mercado de trabalho, elas tendem não só a reduzir o número de filhos, mas a retardar crucialmente o momento de tê-los", explica Sarah Harper, diretora do Instituto de Envelhecimento da População da Universidade de Oxford.
Sem educação, e consciência, em breve poderemos esgotar a capacidade de fornecimento de recursos. Já existem estudos apontando que o acesso a água deverá provocar conflitos em breve. Alguns desses já ocorrem camuflados de disputas religiosas. Vamos ver o que nos aguarda no futuro, que façamos algo desde já...
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