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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Um caso raro completando 7 anos - Ciência/Sociedade

Kian e Remee com 1 ano, ao lado da mãe
As gêmeas Kian e Remee são uma raridade genética. Nascidas com apenas um minuto de diferença, em 7 abril de 2005, as irmãs inglesas são fisicamente muito diferentes. Kian tem a pele negra, cabelos e olhos castanhos e Remee é loira, de olhos azuis e tem a pela branca. A probabilidade de isso acontecer com gêmeos filhos de pais mulatos é de uma em um milhão! Tanto Kylee Hodgson, quanto Remi Horder, os pais das meninas, têm mães brancas e pais negros.
Próximo ao aniversário de 7 anos das meninas, os pais disseram ao jornal Daily Mail que a vida das meninas vai muito bem, obrigada! "Elas não se preocupam com a cor de suas peles. Isso não é um problema, como todo mundo costuma achar que é", disse a mãe. As meninas são muito unidas e, ao contrário do que parece, têm muito em comum. "Elas tem uma afinidade meio intuitiva e fazem tudo juntas: dançam, cantam, leem e até espirram juntas, às vezes! A primeira palavra das duas foi a mesma e ao mesmo tempo: suco! Mas é claro que elas também têm interesses diferentes: enquanto Kian adora animais, Remee gosta de culinária", contou Kylee.
"Elas creseceram rodeadas de pessoas brancas e negras. Mas elas são elas mesmas. Elas não veem a diferença que as outras pessoas veem", finalizou a mãe.
O gostoso disso é ver uma teoria muito difundida, isso quando eu ainda estava nos bancos escolares. Dizia a teoria: O Homem nasce puro, a sociedade o corrompe. Isso demonstra que o preconceito seja em qualquer aspecto é transmitido pelo convívio. Uma criança não nasce nascendo odiar outra, seja por sua formação religiosa, predileção sexual, formação econômica ou tonalidade de pele. Peguem crianças, com menos de 1 ano, coloquem elas num mesmo local e as verá brincando, mesmo que não tenham o mesmo idioma de seus pais.
Isso que devemos entender, que nós é quem transmitimos aos nossos filhos ou de quem tomamos conta e damos formação, o conceito de ódio e intolerância. Poderíamos aprender com os pequenos para conviver com as diferenças, que na verdade não existem de fato, nós é quem as criamos...

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