Total de visualizações de página

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Agressão à filha - Sociedade


A Polícia Civil do Rio investiga o caso de uma criança de três anos que teria sido espancada pelo pai por não saber usar o vaso sanitário. O caso foi registrado depois que a mãe e a tia da menina a levaram para ser medicada. Segundo a denúncia, não é a primeira vez que a menina é espancada por esse motivo.
Policiais foram até a casa da família com a intenção de deter o suspeito ainda na noite de segunda-feira, mas ele não foi encontrado no local. Ele foi indiciado por tortura, e a prisão preventiva foi solicitada pela delegacia.
A criança apresentava hematomas pelo corpo, inclusive em um dos olhos. Além das agressões físicas, ela também teria tido cabelo picotado e sofrido agressões psicológicas.A criança tem cinco irmãos. Ela e mais três deles foram acolhidos pelo Conselho Tutelar e levados para um abrigo. Segundo a polícia, as outras crianças aparentemente não sofriam espancamentos.
A agressão covarde de algumas pessoas, sob a justificativa de estar preparando-a e educando, é o que deveria se preocupar o Estatuto da Criança e do Adolescente. Ocorre que um simples castigo, uma bronca, já se interpreta como agressão, e os pais são severamente repreendidos, em alguns casos podem até ser presos.
No caso em questão, existe um desequilíbrio grave, colocando em risco a integridade física e mental da criança. Neste ponto que se deve preocupar aos olhos da lei, na tutela dos menores. Muitos pais e mães, são apenas reprodutores, por não reunir condições psicológicas em constituir uma família, sem considerar as financeiras.
Nos choca à primeira vista, o resultado. Sim, é deplorável, não estou defendendo o pai agressor. Mas dizer que os pais não podem repreender um menor como, os tidos "especialistas", apregoam é limitar a autoridade paterna/materna, remetendo aos primeiros, o padrão comportamental. Se todos fossem contemplados por uma sociedade perfeita e harmônica, até se justifica definir um padrão, mas estamos longe, muito longe disso ainda...

Nenhum comentário:

Postar um comentário