Os níveis restritos pelo Exército protegem até contra disparos de fuzis AR-15 e FAL. Há também níveis que não são autorizados pelo Exército Brasileiro, por exemplo, o nível quatro que resiste a disparos de metralhadora M60, arma usada em guerras por esquadrões do exército norte-americano.
Há dez anos, a blindagem era feita com aço, um material mais barato, porém muito mais pesado. Hoje, é utilizada a aramida, uma espécie de tecido super resistente que é mais caro, mas não altera bruscamente o centro gravitacional do automóvel após o processo. Para tornar um automóvel a prova de balas é preciso desembolsar a partir de R$ 45 mil.Segundo a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), cerca de 80% dos carros blindados passam pelo processo quando ainda são zero quilômetro e os veículos blindados custam, em média, R$ 200 mil. Antigamente restrito às pessoas com melhores condições, também a classe média tem recorrido aos serviços, por não confiar na segurança pública. Em 2011, o setor bateu seu recorde de produção com 8 mil carros blindados, um número 10% maior em relação a 2010, mas que deve ser mantido em 2012.
Entre os estados que mais blindam carros, São Paulo é o campeão com 78% do total. Em segundo lugar fica o Rio de Janeiro com 14%, seguido de Pernambuco com 2% e Paraná e Bahia, ambos com 1%. O público masculino representa 65% dos usuários de carros blindados, geralmente na faixa etária de 40 a 49 anos. Do universo total dos usuários, 75% são executivos e empresários, 9% são artistas e cantores, 7% são juízes e 6% são políticos.
Na América Latina, existe um consenso de que países que mais blindam seus veículos são México, Colômbia e Brasil. Mas o serviço está se diversificando, atendendo um público cada vez mais inseguro, apesar que é algo que comentarei em outra oportunidade...
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