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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Renoir no brechó - Cultura/Arte

Um Um quadro de Renoir foi encontrado em meio a bugigangas vendidas a 7 dólares em um mercado de pulgas perto de Washington e será leiloado no final do mês em Alexandria (Virgínia, leste dos Estados Unidos). "Paisagem à beira do Sena", uma pintura a óleo de pequenas dimensões (14 cm x 23 cm), de 1879 e que representa as árvores às margens do rio, será vendida no dia 29 de setembro ao preço de entre 79.000 e 100.000 dólares, segundo as estimativas da casa de leilões The Potomack Company.
A paisagem foi comprada no início do ano em um mercado de pulgas no Shenandoah Valley, a oeste da capital americana, por uma mulher muito interessada na vaca de plástico e na boneca que eram vendidas em conjunto, contou à AFP Anne Norton Craner, responsável por pinturas na casa de leilões.
Depois da aquisição, a compradora, que não quer se identificar, arrancou o papel marrom da parte posterior do quadro e colocou a pintura em uma bolsa de plástico. "Sua mãe, que estava lá, viu a palavra Renoir sobre a pintura e disse que seria melhor levá-la a alguém que entendesse", disse Craner.
A especialista imediatamente reconheceu que o quadro era de Renoir "pela luminosidade, pela pincelada", afirmou Craner, acrescentando que o papel marrom sempre foi a etiqueta da galeria parisiense Berheim-Jeune, uma das vendedoras de Renoir. 
Craner fez pesquisas e descobriu que a pintura, inscrita no tomo 1 com o número 142 do catálogo do artista, tinha sido comprada pelo advogado americano Herbert L. May no dia 11 de janeiro de 1926. A pintura havia sido enviada da França para os Estados Unidos e nesse trajeto ela tinha se perdido. Alguns compradores já se manifestaram, nos Estados Unidos e no exterior, segundo afirma a casa de leilões. As pinturas de Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) estão entre as mais caras do mundo.
Acho que o mercado de pulgas vai receber grande leva de colecionadores, e pessoas buscando pechinchas no meio de quinquilharias. Vou começar a frequentar mais as feirinhas, quem sabe não encontro algum Caravaggiano ou mesmo um Michelangelo?

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