Audi fez uma oferta de 850 milhões de euros, segundo a Bloomberg, valor considerado suficiente pela Investindustrial para iniciar as conversações entre ambas empresas, sendo que as mesmas deram um prazo até meados de abril para chegar a um acordo firme. A mesma publicação adianta que o negócio inclui os 800 milhões de euros de passivo da Ducati.
Martin Winterkorn, presidente do grupo Volksvagen, ao qual pertencem, entre outras marcas, a Audi, pretende concluir a aquisição da Ducati até ao final do próximo mês. Atualmente, o grupo Volkswagen conta no seu espólio com marcas como a Porsche, Volkswagen, Audi, Seat e Skoda, mas também as elitistas Bentley, Bugatti e Lamborghini, sem esquecer os camiões Scania e toda a gama de veículos comerciais da Volkswagen
A Ducati conquistou fama no mundo das motos com seus modelos esportivos de luxo. Por isso, se o negócio for confirmado, a Audi teria condições de ampliar a briga com a BMW, uma de suas maiores rivais, também para o mercado de motos – onde a BMW já atua. Além disso, a Audi teria acesso à tecnologia de desenvolvimento de motores superleves e de alto desempenho – algo que poderia trazer algumas lições para a melhoria de seus automóveis.
Ainda segundo a Reuters, a Audi realiza, neste momento, uma due diligence na Ducati, e a decisão de compra (ou não) deve ser tomada em abril. Tanto a Volks, que controla a Audi, quanto as montadoras envolvidas não quiseram se pronunciar à Reuters. Fundada em 1926, a Ducati conta com 17 títulos mundiais de motociclismo.
Ícones do consumo, do luxo e do desejo. Mesmo com as motos Ducati, espartanas na apresentação de sua carenagem, são objetos de consumo, distantes da grande maioria, e por isso, atrativos de pessoas com grande poder econômico. Os usuários de suas motos são distintos atores, como Tom Cruise e Brad Pitt. O próprio Ferdinand Piech, neto do projetista do Fusca (Ferdinand Porshe) é um feliz proprietário de uma moto Ducati.
Vamos acompanhar o mercado como se comportará...
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