O caminhoneiro Matheus de Moura começou a perder o fôlego aos 27 anos. De uma hora para outra, ficava com a face arroxeada ao menor esforço. Moura havia desenvolvido fibrose pulmonar, doença que endurece e atrofia os pulmões. Deixou o trabalho pesado e nos últimos meses já não conseguia andar nem tomar banho sozinho.
O transplante foi feito pelos médicos Fábio Jatene, cirurgião e coordenador do Programa de Transplante de Pulmão do Incor, e Paulo Pego, cirurgião e coordenador do Projeto de Recondicionamento Pulmonar do Programa de Transplante de Pulmão do Incor. O paciente segue em recuperação. Deve ficar mais alguns dias na UTI e cerca de duas semanas no quarto. Quando for para o quarto, precisará fazer caminhadas, exercícios fisioterápicos e recondicionamento.
Moura é portador de uma doença chamada fibrose pulmonar. "São pulmões que ficam endurecidos. E, no caso dele, a doença afetou os vasos do pulmão. Esse pulmão endurecido fica menor, mais pesado e com dificuldade para encher e esvaziar o ar", explicou Jatene.
No transplante de pulmão regenerado, a captação do órgão é feita da mesma maneira que no transplante convencional. O que muda é que, na técnica antiga, depois de feita a captação, o órgão era colocado numa cuba (recipiente) e depois transplantado. Na nova, instalam-se "tubinhos" no órgão, que permitem que o líquido circule. "O pulmão fica na máquina, nessa cuba, com uma bombinha, fazendo o bombeamento desse líquido por algumas horas. No caso do nosso paciente, ficou por cinco horas fazendo essa circulação de líquido", disse Jatene. Só depois é que o órgão pôde ser transplantado.
A fila de espera por transplante de pulmão no Incor é de cerca de 80 pessoas. A expectativa é que, com a nova técnica, a média atual de intervenções, de 30 transplantes por ano, duplique.
O transplante foi feito pelos médicos Fábio Jatene, cirurgião e coordenador do Programa de Transplante de Pulmão do Incor, e Paulo Pego, cirurgião e coordenador do Projeto de Recondicionamento Pulmonar do Programa de Transplante de Pulmão do Incor. O paciente segue em recuperação. Deve ficar mais alguns dias na UTI e cerca de duas semanas no quarto. Quando for para o quarto, precisará fazer caminhadas, exercícios fisioterápicos e recondicionamento.
Moura é portador de uma doença chamada fibrose pulmonar. "São pulmões que ficam endurecidos. E, no caso dele, a doença afetou os vasos do pulmão. Esse pulmão endurecido fica menor, mais pesado e com dificuldade para encher e esvaziar o ar", explicou Jatene.
No transplante de pulmão regenerado, a captação do órgão é feita da mesma maneira que no transplante convencional. O que muda é que, na técnica antiga, depois de feita a captação, o órgão era colocado numa cuba (recipiente) e depois transplantado. Na nova, instalam-se "tubinhos" no órgão, que permitem que o líquido circule. "O pulmão fica na máquina, nessa cuba, com uma bombinha, fazendo o bombeamento desse líquido por algumas horas. No caso do nosso paciente, ficou por cinco horas fazendo essa circulação de líquido", disse Jatene. Só depois é que o órgão pôde ser transplantado.
A fila de espera por transplante de pulmão no Incor é de cerca de 80 pessoas. A expectativa é que, com a nova técnica, a média atual de intervenções, de 30 transplantes por ano, duplique.
Parabéns à equipe médica, pela adoção da técnica. Transplantes ainda são tabu entre os brasileiros. Muitas vidas deixam de ter qualidade, por falta de conhecimento e informação. É certo que no momento da perda, muitas famílias não sabem o que fazer, e seria a última coisa que pensariam, na doação de órgãos, mas é algo a ser feito, melhorando a vida de muitos...
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