O anúncio, lançado em novembro do ano passado e desenvolvido pela agência de publicidade AlmappBBDO, foi veiculado apenas em mídia impressa. O caso será julgado pelo Conar este mês, em data ainda não marcada, após uma denúncia feita por um consumidor no mesmo mês do lançamento. Na queixa, o consumidor considerou a peça racista. Alega preconceito contra negros e seguranças.
A peça será analisada pelo Conselho de Ética do Conar, formado por 180 membros em oito câmaras espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Porto Alegre. Assim como ocorre na Justiça comum, as peças são distribuídas aleatoriamente para uma dessas câmaras, onde os integrantes se reúnem e analisam a campanha. Os membros são formados por profissionais ligados ao mundo da publicidade.
Assim que recebeu a denúncia, o Conar não tirou a peça do ar, através de liminar, pois, de acordo com análise do órgão, o anúncio não feria a autorregulamentação publicitária. O Conar afirmou que a peça ainda não foi julgada, pois houve recesso em janeiro e, em fevereiro, ocorreu apenas um encontro do Conselho de Ética.
Para lançar a nova embalagem do azeite, a empresa investiu R$ 12 milhões no desenvolvimento do projeto. O vidro escuro, segundo a empresa, protege o líquido da luz, preservando sua qualidade.
O Brasil é o país mais importante para a empresa lusitana, para onde demanda 40% da produção total do azeite, que está presente em 47 nações. Em 2011, a Gallo Wordwilde fechou o ano com volume de vendas superior a dez mil toneladas. Para se ter uma ideia da força do produto no mercado brasileiro, a marca responde hoje por 14% de todas as exportações de Portugal para o Brasil. Nos últimos cinco anos, o azeite Gallo dobrou de tamanho no Brasil. A marca é líder em países como Portugal, Brasil, Angola e Venezuela, segundo dados da Euromonitor.
O politicamente correto é uma prática chata, que inibe a criatividade. Depois comentarei sobre o dicionário que estão querendo tirar das prateleiras, mas vamos por partes...
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