Os cuidados paliativos, como já comentei, constituem de uma equipe multidisciplinar, envolvendo várias áreas do conhecimento da saúde. Normalmente a equipe é constituída de Médicos, Enfermeiros, Auxiliares, Nutricionista, Fisioterapeuta, Psicólogo, Assistente Social, Cuidadores e Voluntários.
Via-se apenas em casos de oncologia a necessidade de cuidados, pelas características da doença e sua evolução. Hoje percebemos que existe uma grande gama de males que necessitam desses cuidados. São as tidas como doenças incuráveis, ou em estágio avançado onde um tratamento mais intensivo irá abreviar e provocar mais sofrimento. Os paliativistas avaliam constantemente o risco-benefício.
Se voltar um pouco no tempo, tomando como exemplo o ex-Vice-Presidente, o Sr. José Alencar, podemos observar que ao final, houve o cuidado paliativo em seu tratamento.
Doenças degenerativas, podem ter seus efeitos amenizados com os cuidados. Não se trata de abandonar o paciente ao seu leito, esperando que sua passagem se dêe. Trata-se de dar amparo e conforto, inclusive buscando na espiritualidade, tornar mais digno seu momento de vida. Isso possibilita tolerar melhor sua terapia. O foco é manter ao máximo o paciente próximo a sua familia, a entes queridos, evitando o stress de internações. Mas deve-se preparar também os familiares, pois estamos falando de uma perda, sem estabelecer quando ela se efetivará.
Com o envelhecimento da população e melhor acesso à terapias e medicamentos, muitos profissionais estão se voltando à Geriatria, sendo que parte desses focados no paliativismo.
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