Algumas guerras são previsíveis, outras nem tanto. Na onda de tirar do poder autocratas, como temos observado, fica claro a existência de dois grupos. Um liderado pelo regime vigente, outro nos ditos opositores, que mobilizam grandes contingentes, sob o pretexto de melhorias para o povo. Seria ótimo isso, se em alguns locais, os países não fossem formados por várias etnias e tribos, onde todos tivessem uma visão uniforme. Só que não é sempre que isso se observa.
Grandes conflitos civis estão ocorrendo na África e Oriente Médio, querendo a derrubada de presidentes que se perpetuam no poder (re-eleição sem limites pode incorrer nisso), mas em áreas particularmente de grande interesse econômico mundial. Por essas regiões existem grandes jazidas de petróleo, ou oleodutos, que abastecem a Europa e fornecem combustível para movimentar as economias. Petróleo barato e de alta qualidade.
Na Síria, como existem duas faces, do Governo e Opositores, quem fica no meio precisa fugir, e abandonar seus bens e posses. Grandes contingentes estão indo para o Líbano e Turquia, principalmente, e cabe a esses países tentar dar abrigo sem tomar partido com uma das frentes, mas proteger essas pessoas que estão fugindo de suas terras. Esses conflitos chamam um pouco mais da atenção, mas outros, como já disse anteriormente, continuam ocorrendo, só que em países que apenas tem o interesse social, e portanto, ficam fora da grande mídia e de um posicionamento mais efetivo por países integrantes da ONU.
Até entendo que alguns países não condenem massacres (das partes) pois apoiaram no passado esses ditadores, por ter sido oportuno, e hoje acabam apoiando os insurgentes ou opositores, ou aqueles que querem também seu quinhão na partilha dos bens. Está faltando no mundo verdadeiros Nacionalistas, não utópicos, defendendo causas passadas ou tentando resgatar o orgulho, mas sim pessoas comprometidas ao bem de uma nação...
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