Achávamos que estaríamos seguros, pois vulcões em atividade intensa estão na Islândia, Mas percebemos que não somos tão abençoados e imunes às atividades vulcânicas. As emissões do vulcão chileno Puyehue devem continuar, segundo especialistas por pelo menos mais uma semana. As cinzas têm atrapalhado, e muito o tráfego aéreo no Cone Sul. A nuvem não vem causando somente problemas na América do Sul. Em oito dias, as cinzas percorreram quase 10 mil quilômetros e atravessaram o Oceano Pacífico para chegar à Nova Zelândia e ao sul da Austrália.
Devido à direção e a força dos ventos, isso pode acarretar uma área de influência maior ainda, afetando os vôos regionais do Brasil, visto que já afeta os com destino ou partida da Argentina, Chile e Uruguai. Muitas pessoas têm optado por viajar em ônibus, fazendo a alegria momentânea dos empresários do setor.
O grande problema é a emissão de cinzas, que compromete à visibilidade, além de afetarem vários instrumentos e serem agressivas aos componentes dos aviões. Lembremos do vôo da Air France que caiu no Atlântico, por obstrução dos sensores de velocidade. Outra conseqüência é para a agricultura e pecuária, além do abastecimento de água de algumas regiões. Poderíamos pensar que o problema se limita a Argentina e Chile, mas está afetando uma proporção maior. Temos então problemas de segurança aérea, abastecimento, prejuízos na agricultura e pecuária, e possível paralisação de algumas atividades industriais, por grande concentração de partículas que podem oferecer risco à saúde.
Melhor esperar, e ver o que acontece, e esperar que a atividade do Vulcão diminua...
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