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domingo, 4 de setembro de 2011

Os Riscos das Redes - Sociedade/Tencologia

Sempre, desde meus primórdios nos meus primeiros cliques, entendi que a internet é um meio que facilita a comunicação, aprendizado e compartilhamento de informações. Mas, ao mesmo tempo, vi com reservas o que se vê por aqui, e como lidar com a quantidade de informações disponíveis.
A facilidade de comunicação foi a eficácia de como se manda um documento, ou mesmo uma mensagem escrita, para as pessoas, e mais que isso, como podemos interagir instantaneamente com os mais variados tipos e em localidades remotas, onde, jamais teríamos um acesso imediato.
A internet permite isso, e podemos encontrar outros indivíduos que compartilham .dos mesmos gostos e desejos, dos mais inclassificáveis. Afinal, primeiro foram as ferramentas de comunicação, onde o precursor foi o IRC, depois veio o saudoso Pow-ow (simpático mas limitado), e, com os grandes provedores, os mensageiros instantâneos (AOL), que iniciaram uma "conversa" em tempo real. Num primeiro momento elas foram meros caracteres, mas com o desenvolvimento da tecnologia, passaram a ser arquivos de voz e imagem. São as maravilhas da tecnologia.
Após isso vieram as conhecidas e comentadas Redes Sociais, que agregam pessoas em vários nichos, conceitos, formação, círculos sociais, enfim, permitem reunir todo tipo de tribo urbana. Em cima disso, apesar de já ser praticado no passado, começaram a ocorrerem encontros decorrentes dessa aproximação virtual.
Nos meus tempos do IRC, tive o prazer de encontrar vários usuários, num local agradabilíssimo, que era um bar de nome sugestivo: Nostravamus. Conheci pessoas excelentes, dentre as quais mantenho contato até hoje, apesar que fisicamente distantes. Conheço histórias de relações que se iniciaram entre bits e bytes e terminaram no altar, enfim, o real efeito de sociabilização.
Mas nem tudo são flores ou momentos felizes de encontros simpáticos. Uma garota, acabou sendo presa, por um encontro marcado no Facebook. Isso foi no País de Gales. Ela foi acusada de envolvimento em um assalto.
Leah Gibbs, de 23 anos, aceitou dar uma carona a Adam Minton, de 21, logo que chegou à sua casa, no dia 30 de junho. Ele teria afirmado que precisava visitar um amigo.
Até ai, nenhuma novidade, seria uma carona tranquila de uma garota que se interessou e procurou ajudar um rapaz de sua rede de contatos. Ocorre que o amigo a ser visitado, bem, não era um amigo, mas uma casa de apostas, onde ele foi "efetuar um saque".
Ela teria esperado por ele no carro em uma rua comercial por cinco minutos. Minton teria então entrado no carro, dizendo: "Dirige, dirige, dirige." Ao chegar de volta à casa dele, o casal foi abordado pela polícia e preso. Só nesse momento Gibbs teria se dado conta do que tinha acontecido.
Testemunhas disseram que um homem entrou em uma casa de apostas com um capuz preto cobrindo a cabeça e uma bandana preta sobre o rosto. Ameaçando a funcionária com uma faca, ele pediu que ela enchesse uma sacola plástica de dinheiro, saindo da loja com o equivalente a R$ 650.
O alarme foi acionado, e pessoas que passavam pelo local, alertadas, seguiram o assaltante, e anotaram a placa do carro que ele usou para escapar. Com base nas informações e seguindo o veículo, a polícia chegou à casa do rapaz, encontrando o produto do roubo e a faca utilizada.
A jovem teve que passar a noite na cadeia, acusada de cúmplice da ação. Somente foi liberada após conseguir convencer os policiais que entrou apenas como participante, desconhecendo os motivos, e que apenas estava dando carona. Quanto ao rapaz, Minton, puxando sua ficha corrida, verificou-se que o mesmo já havia praticado outros delitos violentos, sendo condenado a quatro anos e meio, por esse novo crime.
O que se conclui é que a internet possibilita acesso ao mundo, com poucas restrições, mas ao mesmo tempo demonstra toda a vulnerabilidade quando os usuários esquecem de princípios básicos de segurança e, mais que isso, bom senso. Estabelecer contatos é perfeito, num mundo cada vez mais restri de contatos físicos, só que não podemos abandonar aquilo que nossos pais sempre falavam quando eramos crianças: "Muito cuidado com os estranhos"...

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