Nos últimos dias, tem-se observado a chamada "Primavera Árabe", que tem incomodado muitas autocracias, e mobilizado governos absolutistas a adotar nova conduta. Houveram quedas de regimes importantes, que provocaram alvoroços na Europa e Estados Unidos, por se concentrarem em regiões petrolíferas.
Existe uma tendência a se discutir os regimes de governo, buscando na dita democracia, a solução mais adequada. Críticos questionam Estados que adotam princípios religiosos, classificando como obscuros, mas até que ponto isso deve ser correto ou questionado?
Quando observamos a manifestação popular, mesmo que de forma radical e insana, tem-se a impressão de uma escolha, seja ela acertada ou não, o tempo dirá, do povo.
No Egito, um país que foi abatido pelas mudanças com a queda de um governo que se perpetuava, a população continua insatisfeita com a forma de governo. Houveram manifestações grandiosas, que incomodam os militares, que hoje mantém o governo de transição.
Mas o que preocupa nos países ditos do ocidente, e o crescimento de uma tendencia e aproximação da Irmandade Muçulmana. Deixando de ser um país laico, passando a ter, sua legislação focada no cunho religioso centralizado, como no Irã, e outros países.
Minha opinião é que o povo deve escolher seus governantes, não apoiados em religião, mas em alguém que possa somar, dar condições aos habitantes de crescerem em todos aspectos. Mas para que ocorra a escolha a população deve ser esclarecida e instruída. Só pode escolher, que tem condições de comparar.
Quando os sistemas não se adequam, um governo provisório que prepare a população, dando condições educacionais, permitindo que se instruam e discutam, deve ser regido por uma junta que veja o melhor ao país e a sua população, não apenas a uma agremiação política ou religiosa.
Essa é, minha modesta opinião
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