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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Multa à Chevron - Meio Ambiente

A companhia petrolífera Chevron deverá pagar 20 mil milhões de reais (8,2 mil milhões de euros) e suspender todas as atividades no Brasil, pelo derrame em Novembro na Bacia de Campos , pediu o Ministério Público Federal. A ação cível pública interposta pelo Ministério Público Federal em Campos, cidade do Norte do estado do Rio de Janeiro, abrange também a empresa Transocean, responsável pela perfuração do poço que esteve na origem da poluição.
O derrame no Campo de Frade, na bacia petrolífera de Campos, começou a 7 de Novembro quando ocorreram várias fissuras no fundo marinho, perto de um poço que estava a ser perfurado a mais de mil metros de profundidade e a cerca de 120 quilometros de distância da costa. O poço começou a ser encerrado a 15 de Novembro. A Chevron estima que tenha sido derramado o equivalente a 3000 barris de petróleo; os números do Governo brasileiro são diferentes, na ordem dos 15.000 barris.
Segundo o jornal O Globo, o Procurador da República Eduardo Santos de Oliveira considerou agora que ambas as empresas demoraram demasiado tempo a fechar o poço e que não conseguiram controlar os danos causados pelo derrame, o que demonstrou falta de planeamento e gestão ambiental.
O Ministério Público pediu ainda que a Justiça Federal atue para suspender todas as atividades da Chevron Brasil e da Transocean, sob pena de uma multa diária de 500 milhões de reais (205 milhões de euros). Em comunicado, a Chevron garante não ter recebido qualquer notificação formal desta ação interposta pelas autoridades brasileiras. “A Chevron deu uma resposta responsável ao acidente no Campo de Frade e lidou com transparência com as autoridades brasileiras”, declarou nesse comunicado, publicado no site oficial da empresa.
A Chevron recorda com o fluxo de petróleo na fonte foi contido em quatro dias e que ainda hoje trabalha para conter a poluição residual nas águas da Bacia de Campos. Durante uma audiência pública na Câmara Municipal de Macaé, no Rio de Janeiro, um representante da companhia admitiu que ainda há petróleo residual mas que a “probabilidade é pequena” de este chegar às praias.
Bem, isso demonstra que o desastre ambiental é possível, e então me pergunto: Até que ponto a insistência nessa matriz energética vale a pena? Afinal, existem todos os senãos, como a poluição decorrente do uso, a contaminação, os desastres que acabam sendo encobertos ou simplesmente com uma multa, arbitrada que dificilmente será paga, e sabe-se lá no bolso de quem vai parar, se isso vai diminuir os efeitos.
Existem outras fontes de energia possíveis, algumas limpas outras que necessitam de muita tecnologia, como por exemplo a célula de energia. Melhor pensar no futuro que desejamos deixar, como nosso legado, por este pálido ponto azul no espaço...

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