A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou dia 13, um relatório onde indica que os casos da malária que chegaram a óbito caíram 25% em todo mundo desde os anos 2000. Já no Brasil, a redução foi de 50% no total de casos confirmados da doença entre os anos de 2000 e 2009.
De acordo com a OMS, a redução do número de mortes só conseguiu ser consolidada devido ao avanços de programas que conseguem controlar e prevenir a infecção em todo mundo. Além disso, o maior acesso aos doenças utilizados no tratamento e o uso dos mosquiteiros são responsáveis por menos vitimas. A estimativa é que 650 mil pessoas morreram no ano passado devido à picada do mosquito e suas complicações.
O relatório indica que na nos últimos 10 anos a doença conseguiu apresentar queda de números confirmados e de casos de morte em todo mundo. Em 2010, foram registrados 216 milhões de casos da doença em 106 países que foram os território de epidemia. Cerca de 81% dos casos confirmados e 91% dos óbitos foram registrados nos países africanos, sendo que mundialmente, as vítimas mais frequentes são as crianças com menos de cinco ano, sendo 86% da população.
Em comparação ao ano de 2009, o ano de 2012 conseguiu apresentar uma redução de 36 mil mortes registradas pela malária. Mesmo com uma queda de 5% ao ano, a IMS continua a avaliar a malária como uma das doenças que podem ser prevenidas que possuem as maiores taxas de mortalidade. “Uma criança morre a cada minuto de malária na África”, afirma o secretário para malária da Organização das Nações Unidas, Raymond G. Chambers. “É um número extremamente alto”, avalia.
Tudo bem, a redução não trata-se de noticia ruim, mas está longe de ser comemorada. Observando com cuidado, não está divulgado a quantidade de pessoas infectadas, o que pode sugerir que houve melhora no tratamento dos pacientes, diminuindo a incidência de mortes. Coisa a ser vista com mais cuidado e critério, alem de ser mais que necessário, melhorar as condições em regiões endêmicas.
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