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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Re-união: uma segunda chance - Sociedade

Nem todos são felizes na primeira união...O número de casamentos registrados no Brasil em 2010 cresceu 4,5% em relação ao ano de 2009. De acordo com a pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram 977.620 casamentos assinados nos cartórios no ano passado. Assim, a taxa da nupcialidade legal dos brasileiros atingiu 6,6 casamentos para 1.000 habitantes. Esse índice tem oscilado entre 6,5 e 6,7 desde 2006.
A pesquisa revela que os casamentos entre parceiros solteiros permanecem como a maioria, mas o crescimento da proporção de recasamentos é constante, representando 18,3% do total das uniões formalizadas em 2010. Em 2000, os recasamentos totalizaram 11,7% e, em 2005, a percentagem foi de 14,2%.
Os resultados ainda apontam para as diferenças na composição desses recasamentos. Homens divorciados que casaram com mulheres solteiras foram 7,8% das uniões, enquanto as mulheres divorciadas que se uniram formalmente a homens solteiros representaram 4,5%. Entre os Estados, no ano de 2010, o Rio de Janeiro foi o que teve a menor proporção de casamentos entre solteiros (76,7%). A percentagem mais elevada foi encontrada no Piauí (92,9%).
Os casamentos entre divorciados atingiram a maior proporção no Rio de Janeiro e em São Paulo, com o índice de 4,2% para ambos. As uniões formais entre mulheres divorciadas e homens solteiros foram mais frequentes em Rondônia e São Paulo (5,9% e 5,8%, respectivamente). A composição inversa, homens divorciados e mulheres solteiras, foi superior em todas as unidades da federação, sendo as maiores percentagens observadas no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, 10,0% e 9,4%, respectivamente.
Em 2010, os homens solteiros que se casaram com mulheres solteiras tinham idade média de 29 anos e as mulheres, 26 anos, dois anos a mais que em 2000, para os dois sexos. A maior taxa entre as mulheres que se casaram em 2010 permaneceu no grupo etário de 20 a 24 anos (29,7%). Este valor foi próximo aos observados em 2005 e em 2000. Já o índice para pessoas do sexo feminino do grupo etário de 15 a 19 anos, foi inferior à observada em 2000. A da faixa de idade de 25 a 29 anos, por sua vez, elevou-se continuamente no período analisado, refletindo o aumento da idade média das mulheres ao casar. As taxas de nupcialidade legal das mulheres são maiores que as dos homens apenas nos dois grupos etários mais jovens (15 a 19 anos e 20 a 24 anos).
Em 2010, os homens apresentaram a taxa de nupcialidade mais elevada no grupo de 25 a 29 anos de idade (31,1%), sendo este valor ainda inferior ao observado para o ano de 2000. Para todos os grupos etários a partir de 30 anos, as taxas de nupcialidade dos homens foram maiores em 2010 que em 2000. Os homens se unem mais tarde que as mulheres e são eles que mantêm as mais altas taxas de nupcialidade legal nas faixas etárias mais elevadas.
As Estatísticas do Registro Civil são publicadas desde 1974 e são resultados resultado da coleta das informações prestadas pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis e os Tabelionatos de Notas do País.
O mês de maio, continua sendo o mês das noivas, mas também dos noivos, que buscam a vida comum, mesmo que tenham tido desilusões. Afinal, quem quer viver sozinho e sem amor?

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