Recebi dois comentários, um deles fazendo menção ao Tablet Indiano, onde, corretamente adianta que o barato costuma sair caro, um ditado popular, cada vez mais evidente. Apenas para ilustrar, abasteci meu carro por um período num Posto de bandeira oficial, ligado à empresa estatal destas bandas. Ocorre que o carro apresentou problemas, decorrente ao combustível estar "batizado"... (nem preciso comentar o restante).
Mas voltando ao tema, recebi a mensagem interessante, do leitor "The Mystery Reader" , que escreveu: " Fico um pouco confuso em relação a essa onda de suicídios... Se pararmos para pensar, não podemos culpar a empresa por isso, logicamente tem de haver as minimas condições de trabalho e concordo que o mais prudente seria fazer uma investigação a respeito, porém não vivemos mais na época da escravidão... se por algum motivo uma pessoa estiver insatisfeita com as condições de trabalho ou até mesmo o serviço em si basta ela pedir o desligamento da empresa."
Bem, caro leitor misterioso, antes de mais nada obrigado pela leitura, e ainda mais obrigado pelo comentário. O que quero dizer, é que apesar de realmente a escravidão não mais existir, o mercado é cada vez mais competitivo, e cada vez mais se faz mais por menos e com menos mão de obra.
É uma conta perversa no mercado industrial, principalmente. Cada vez se produz mais, com menos pessoas. Linhas de automação, otimização de processos, enfim, várias variantes e menções, que reduzem o número de empregados necessários para executar o mesmo processo.
Isso é competição, inclusive do posto de trabalho. Houve uma onda de suicídios na França num passado recente, de funcionários de uma empresa de energia, se não me falha a memória. Casos no Japão, onde o empregado entrava numa empresa e saia apenas na sua aposentadoria, não tem mais a garantia de emprego.
Observaremos fatos similares, cada vez mais, onde, pessoas que precisam do trabalho, e o fazem sob pressão intensa, ficam propensas ao limite da sanidade, e praticam o ato que julgam, ser o ápice para seus dilemas. Enquanto houve a competição de mercado, de forma ferrenha, como observamos, haverá mais pressão. Pode-se jogar a toalha e sair da empresa, mas, entra o fator de tradições morais, ainda muito evidentes, principalmente nos países de cultura milenar, como os Asiáticos.
Mas obrigado por me permitir voltar ao assunto, e espero que continue apreciando o que tento partilhar e compartilhar.
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