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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O corte do Sal - Saúde

As batatas fritas, a batata palha e os salgadinhos de milho consumidos, principalmente, por crianças e adolescentes deverão chegar ao comércio com menor teor de sal. É o que determina um acordo assinado nesta terça-feira entre o Ministério da Saúde e a indústria alimentícia. O documento é uma nova etapa da parceria iniciada em abril deste ano para diminuir o uso de sódio nos alimentos processados, em uma lista de 12 categorias.
Também integram a lista do acordo firmado hoje o pão francês, os bolos prontos, as misturas para bolos, maionese e biscoitos (doces ou salgados). Cada um desses produtos deverá ter, no máximo, 100 g de sódio. Em abril, os empresários já haviam assumido o compromisso de adotar esse critério para massas instantâneas, biscoitos e pão de forma.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a meta é reduzir 1,6 mil t de sódio nos alimentos preparados até 2016. Uma pesquisa feita pela pasta indicou que metade da população está acima do peso e 15% são obesos. "Há uma proporção grande de crianças e adolescentes e temos de fazer um esforço para que haja mudança no hábito alimentar, de forma que as pessoas tenham mais acesso a um alimento saudável. Com menos sódio (nos alimentos) e mais atividade física, poderemos prevenir doenças cardiovasculares e câncer", disse.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Alimentícia (Abia), Edmundo Klotz, afirmou que é um desafio para a indústria atingir o objetivo de baixar o consumo per capita diário do brasileiro, de 12 g para 5 g de sódio, como é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). "Temos que encontrar alternativas e substitutos. Não está sendo fácil."
Além do ministério e da Abia, assinaram o acordo a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O ato não é sem tempo. A busca de uma alimentação mais saudável, deveria ser um processo que começaria na casa de cada um. Transferimos a tutela ao governo, por nos julgarmos impotentes. Vou comentar depois, sobre a Lei que impede o castigo físico dos pais. O tapa pedagógico estará juridicamente proibido, deixando de ser algo de como se educar e moderar filhos...
Mas uma pergunta basica: Não está na hora de nos posicionarmos e buscar, ao invés de leis que remetem que toda a população precisa ser orientada para a boa convivência, podemos adquirir esses ensinamentos em nossos lares, não importando a configuração de família?

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