Com estoques altos, boa parte da indústria não teme impactos importantes na produção por causa de paradas na Copa. Recente pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que 52,3% das empresas esperam reflexo pequeno nos custos causados por paralisações nos dias de jogos e 12,4% não preveem nenhum impacto. Já 27,1% trabalham com possibilidade de grande impacto. Foram ouvidas 587 indústrias.
Para 72% das empresas, o reflexo no faturamento será pequeno ou negativo e 13,7% acham que não haverá impacto. "Quando as paradas são programadas, normalmente os impactos não são significativos, pois é possível, por exemplo, compensar antes ou depois", afirma Guilherme Renato Caldo Moreira, gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp.
Moreira ressalta ainda que boa parte das indústrias tem estoques altos "e a situação não é das melhores". Várias empresas do setor automobilístico, por exemplo, devem dispensar os trabalhadores no período dos jogos. A General Motors, por exemplo, deve dispensar os funcionários da fábrica de São Caetano do Sul (SP) e a Ford dará ferias coletivas de 9 a 24 de junho na unidade da Bahia.
A pesquisa da Fiesp foi realizada no fim de março, quando ainda não havia decisão sobre o feriado do dia 12, data da abertura da Copa e do único jogo do Brasil em São Paulo.
Em razão disso, 44% das empresas consultadas informaram na ocasião que ainda não tinham planejamento para suas operações. Outras 8,5% informaram que vão parar e não pretendem compensar as horas paradas e 10,7% disseram que vão operar normalmente.
Em resumo, um evento de grandes proporções, com planejamento inadequado e ineficiente, devastado sob denúncias e muitos protestos ocorrendo e outros por virem, apenas atrapalha, e muito, a economia já capengante do país. Comemorar com festa, até eu irei fazer, afinal, existe um misto de nacionalismo num evento privado. Mas, observando racionalmente, poucos ganham, quando realizado assim. Fruto apenas de alguns poucos que estão lucrando alto em vários setores, e dependendo do resultado, irão ganhar muito politicamente...
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