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domingo, 4 de maio de 2014

03 - Roda de Bebes - Sociedade

Situações como essa impulsionaram a prática da "roda" moderna na Europa Central e Oriental, desde os países bálticos, passando por Alemanha, Áustria, Polônia, Hungria, República Tcheca até a Romênia. A lei de alguns desses países encoraja o sistema. Na Hungria, por exemplo, a legislação foi alterada para permitir que a iniciativa fosse considerada legal, nos mesmos padrões da adoção, enquanto que o abandono de um recém-nascido continua sendo considerado crime.
Kevin Browne,  acredita que a tendência de crescimento é maior em países com passado comunista ou majoritariamente católicos, onde o estigma da mãe solteira ainda é muito forte.
Para Gabriele Stangl, do Hospital Waldfriede em Berlim, que recebe dezenas de recém-nascidos por ano, a prática moderna da "roda" salva vidas, e, diferentemente do que pensa Browne, também aumenta os direitos das crianças. Segundo ela, o sistema conta com todas as facilidades de uma maternidade comum. Uma vez que o bebê é depositado no berço improvisado, um alarme soa e uma equipe de médicos chega para checar o estado de saúde do recém-nascido.
A criança, então, é tratada no hospital e nutrida até ser encaminhada ao sistema legal de adoção. Neste período inicial, as mães têm o direito de buscarem de volta seus filhos caso se arrependam. Porém, uma vez feita a adoção, não há mais recurso.

Caixas para o abandono de bebês por país:
.Alemanha - 99
.Polônia - 45
.República Tcheca - 44
.Hungria - 26
.Eslováquia - 16
.Lituânia - 8
.Itália - 8*
.Bélgica - 1
.Holanda - 1**
.Suíça - 1
.Vaticano - 1
.Canadá - 1
.Malásia - 1
*aproximadamente  // **previsão
Fonte: Comitê dos Direitos das Crianças das Nações Unidas

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