Num discurso pseudo-liberal, muitos pais passam às filhas uma dupla mensagem. São tantos conselhos e advertências, tantas proibições e alertas em relação aos perigos envolvidos, que em raros casos o sexo é vivido com tranquilidade e prazer. “Não tenho nada contra você ter relações sexuais com seu namorado, desde que esteja certa de poder assumir as responsabilidades, de que é um namoro sério, de que tem certeza de que o ama, de que ele não a esteja usando, e se o namoro terminar você não vai ficar mal, que não vai se arrepender…”

Acredito que o jovem deve iniciar sua vida sexual quando desejar. Os pais e a sociedade devem cuidar para que isso ocorra da forma mais natural e prazerosa possível. A saúde mental e social das pessoas depende disso. Certamente muitos casos de impotência, ejaculação precoce e ausência de orgasmo feminino seriam evitados, assim como diversos tipos de agressão sexual.
Um estudo publicado em 1975 nos Estados Unidos, feito em 400 sociedades pré-industriais, concluiu que, nas culturas não repressoras da atividade sexual de seus adolescentes, o índice de violência é mínimo. Só mais um detalhe: o uso da pílula e da camisinha deveria fazer parte da educação, como o ato de tomar banho e de escovar os dentes.
Bem, agora vai meu comentário. Sou Pai, de meninas e menino, ainda os considero pequenos, minhas crianças, mas o tempo passa, e estão se transformando em mulheres e um homem. Acompanhar e entender o que se passa é dificil. Mais ainda, aceitar que estão crescendo e com isso vem formas e desejos (afinal, todos sentimos).
Tenho, na medida do possível, e aproveitando as oportunidades, de conversar sobre tudo com eles. Deixando claro minha preocupação, mas tendo certeza que conseguimos passar uma orientação correta, para que quando o fizerem, que seja algo bom, compensador, mas com muita responsabilidade. Sei que este material será lido e discutido, e gostei muito quando li pela primeira vez, e que seja assim, discutido e assimilado...
Nenhum comentário:
Postar um comentário