Meu olhar, uma forma de avaliar as notícias, não apenas como elas são fornecidas. Um pouco sobre quase tudo, buscando respeitar e não polemizar muito.
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sexta-feira, 9 de maio de 2014
03 - A primeira vez... - Comportamento
Num discurso pseudo-liberal, muitos pais passam às filhas uma dupla mensagem. São tantos conselhos e advertências, tantas proibições e alertas em relação aos perigos envolvidos, que em raros casos o sexo é vivido com tranquilidade e prazer. “Não tenho nada contra você ter relações sexuais com seu namorado, desde que esteja certa de poder assumir as responsabilidades, de que é um namoro sério, de que tem certeza de que o ama, de que ele não a esteja usando, e se o namoro terminar você não vai ficar mal, que não vai se arrepender…”
Alguém, mesmo aos 80 anos, pode ter tantas certezas? E aos 14, 17, ou 18? As mães de 40 anos atrás não tinham um discurso dúbio. Tudo era proibido mesmo. Facilitavam, assim, a opção das jovens quanto à própria vida sexual. Seus valores eram passados com clareza, sendo mais fácil percebê-los como ultrapassados.
Acredito que o jovem deve iniciar sua vida sexual quando desejar. Os pais e a sociedade devem cuidar para que isso ocorra da forma mais natural e prazerosa possível. A saúde mental e social das pessoas depende disso. Certamente muitos casos de impotência, ejaculação precoce e ausência de orgasmo feminino seriam evitados, assim como diversos tipos de agressão sexual.
Um estudo publicado em 1975 nos Estados Unidos, feito em 400 sociedades pré-industriais, concluiu que, nas culturas não repressoras da atividade sexual de seus adolescentes, o índice de violência é mínimo. Só mais um detalhe: o uso da pílula e da camisinha deveria fazer parte da educação, como o ato de tomar banho e de escovar os dentes.
Bem, agora vai meu comentário. Sou Pai, de meninas e menino, ainda os considero pequenos, minhas crianças, mas o tempo passa, e estão se transformando em mulheres e um homem. Acompanhar e entender o que se passa é dificil. Mais ainda, aceitar que estão crescendo e com isso vem formas e desejos (afinal, todos sentimos).
Tenho, na medida do possível, e aproveitando as oportunidades, de conversar sobre tudo com eles. Deixando claro minha preocupação, mas tendo certeza que conseguimos passar uma orientação correta, para que quando o fizerem, que seja algo bom, compensador, mas com muita responsabilidade. Sei que este material será lido e discutido, e gostei muito quando li pela primeira vez, e que seja assim, discutido e assimilado...
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