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domingo, 14 de agosto de 2011

50 anos de uma vergonha - Sociedade/Política

Ontem, dia 13 de agosto, "comemorou-se" 50 anos da construção do muro de Berlim. Isso foi um marco na divisão de dois sistemas políticos: Capitalismo do lado Ocidental e Socialismo no lado Oriental. Mais do que uma barreira física, que impedia que familiares, divididos por sua localização geográfica, pudessem manter contato e vínculo, foi um marco da Guerra Fria, que colocou de lado, dois poderosos jogadores vitoriosos após vencerem o 3o Reich. Estados Unidos e União Soviética, representantes de dois sistemas e que por anos, ditaram as regras e posturas. Fincaram suas bases em Berlin. A Alemanha ficou dividida. Foi espólio da Guerra que se fatiou para os vitoriosos.
Mas isso foi o marco de uma vergonha histórica, como ainda existem nas Coréias. Divisão de um povo por ideologias baratas, que não os concede o direito de escolherem qual lado apoiar, se limitando a partilhar o espaço físico da partilha. Guardadas as devidas proporções, se assemelharia ao conflito de um casal, que possuindo um bem comum indivisível, acabam por deixar ambos limitados. Um lado favorece o crescimento, o outro demonstra claramente a tristeza pela separação e se joga no limbo da história, evitando o contagio do crescimento...
Mas o feito foi iniciado pela RDA – Republica Democrática da Alemanha, que separou famílias e a cidade em duas, por 28 anos. Nisso perdeu-se 138 vidas em tentativas em ultrapassar a barreira da vergonha, tentando ficar próximos aos seus.
Que se registre na história a vergonha, da construção, num país que conseguiu se reconstruir, mesmo havendo sido derrotado em duas guerras iniciadas por líderes insanos, que se sentiram poderosos o suficiente para estabelecer um legado expansionista. O ultimo deles, tentou seu líder, exterminar os Judeus, e quase conseguiu. Não fosse a inteligência dos aliados, teria aumentado em muito os países que trariam bens e produziriam para que alcançassem o feito.
Mas isso é uma parte da história, que ficará guardada nos porões, para que jamais deles saiam, por que isso derrubaria muitas considerações que hoje ainda temos de “heróis”...

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