Muitos já se fizeram esse tipo de indagação: "Somos os únicos no universo?"
Bem, esse tipo de pergunta das pessoas que passam por crises existenciais (não fiquei livre de algumas), sempre fica estampada em escritas, músicas, teorias e pensamentos quando buscamos justificativa para algumas coisas. Agora especialistas dizem que em nosso pálido ponto azul no universo, como descrito em documentário recente, afirmam que somos muitos, milhões.
Segundo estimativas de Taxonomistas (Ciência da classificação), dão como algo em torno de apenas 8,7 milhões de seres vivos. Perto de 2,2 milhões no meio aquático e o restante, 6,5 milhões, em terra. Cerca de 90% ainda precisam ser catalogadas, ou seja, já existem estudos e classificação para apenas 1,2 milhões de seres vivos, estudados e conhecidos.
Isso faz parte de um estudo realizado envolvendo pesquisadores da Universidade Dalhousie, no Canadá, e Universidade do Hawaí em Hanolulu, EUA, sugerem que em torno de 86% das espécies terrestres e 91% das marinhas aguardam descrição. Para chegar a esses números, a equipe usou um método inovador.
Os pesquisadores refinaram as antigas estimativas identificando certos padrões numéricos usados na taxonomia, disciplina responsável pela classificação de organismos vivos. Em outras palavras: avaliaram como as formas de vida podem se distinguir a partir de organismos eucariontes e procariontes na hierarquia piramidal das espécies, encontrando relações numéricas constantes e compartilhadas por todos os organismos.
Foram obtidas estimativas detalhadas: 7,77 milhões de espécies animais (953.434 das quais catalogadas), 298.000 espécies de plantas (215.644 catalogadas), 611.000 espécies de fungo (43.271 catalogadas), 36.400 espécies de protozoários (8.118 catalogados) e 27.500 espécies do reino Chromista, de que fazem parte alguns parasitas e algas (13.033 catalogadas). Organismos procariontes e vírus não foram incluídos no cálculo. A metodologia desenvolvida pela equipe de pesquisadores seria o equivalente a olhar para as pastas de um computador e a partir delas conseguir concluir quantos arquivos há dentro de cada uma delas.
Com base nos custos e na mão de obra necessária para descrever uma espécie, seriam necessários 1,2 mil anos, 300 mil especialistas e US$ 364 bilhões para terminar a catalogação. Nisso tem-se uma boa e uma má notícia: "A boa é que novos métodos estão diminuindo o custo e o tempo necessários para o serviço, e a má é que, o processo é longo e ninguém sabe se as espécies atualmente vivas ainda estarão por aqui daqui a alguns anos.
O conhecimento de quantas espécies existem no mundo é importante porque atividades humanas estão acelerando a taxa de extinções. Um levantamento recente mostrou que 19.625 espécies estão ameaçadas, o que reforçaria a proteção de menos de 1% da diversidade encontrada na Terra. O sistema de descrição de espécies, foi criado pelo sueco Carl Linnaeus, em 1758. O sistema designa a forma como se agrupa e denomina, dentro da biologia, as espécies de seres vivos. Tanto a estudar por aqui, e buscamos ainda saber outros em nosso vasto universo, alguém tem alguma duvida se estamos sozinhos???
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