Depois de muitas idas e vindas, finalmente, a Câmara dos Representantes (Equivalente à nossa Câmara dos Deputados – apenas na representatividade), aprovou o acordo para a elevação do teto da dívida americana. Com isso o Governo Americano pode imprimir mais notas de dólares e evitam um calote nos credores. Só que a decisão ainda precisa passar pelo Senado, que terá o dia de hoje para discutir e aprovar o projeto, que é a data limite antes da moratória.
A suspensão do pagamento das dívidas pode provocar graves conseqüências nas bolsas de valores globais, no bolso do contribuinte americano e até no sistema financeiro internacional. O anúncio já animou os especuladores, digo, investidores em vários países asiáticos, fazendo subir a cotação das bolsas de valores locais.
Acredita-se que haverá menos desgaste na aprovação do Senado, visto que a maioria são Democratas, partido do Presidente Barack Obama, o que deverá oferecer menor resistência que a Câmara, que possui maioria Republicana. Após a aprovação o projeto deverá seguir à sanção Presidencial, tornando-se lei.
O Governo Americano possui um teto legal para tomada de empréstimos, para pagamento de contas públicas, até o limite atual de incríveis US$ 14,3 Trilhões, sendo essas como salários de funcionários, juros de dívidas e Sistema de Saúde (Medicare). Os Republicanos são contra o aumento de impostos, tentando obter um corte substancial nos gastos governamentais. Os Democratas já preferem a taxação das grandes fortunas, preservando os programas sociais voltados aos idosos e a população pobre. O acordo fechado não agradou a Gregos e Troianos, ou melhor, aos Democratas, Republicanos e o Presidente. Mas todos concordam que ele evita uma recessão na economia, e os países aflitos agradecem por sanear o impasse gerado, até quando houver uma nova necessidade (segundo estimativas, próximo das eleições presidenciais nos EUA).
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