Todo idiota tem seus 15 minutos de notoriedade, diz um ditado, que atribui à falta de informação buscar obter números que justifiquem algo, mesmo que seja sem nenhuma importância. Muitos buscam dentro do bizarro, destaque, sabe-se lá para que. Mas informação é informação, mesmo que seja apenas para ilustrar um comportamento, uma denuncia ou um protesto.
Guinness reconheceu na semana passada que os participantes de uma corrida realizada no dia 24 de setembro em Salt Lake City, no estado de Utah, Estados Unidos, bateram o recorde mundial de maior número de pessoas correndo de roupa íntima. De acordo com a organização, 1.720 pessoas participaram da prova usando a roupa de baixo. Os participantes da corrida protestavam contra as leis e política conservadoras do estado.
Vejam que a informação é completa, protestavam todos contra as leis e política conservadora do estado de Utah. Mas um protesto assim ao que vai levar?
Não sei se estou envelhecendo, mas tem coisas que tem humor, e tem bom senso outras apenas banalizam o que poderia até ser de fato um protesto. Mulheres exigindo direitos e assim jogam seus soutiens no fogo, em praça pública. Mesmo uma das prêmio Nobel que propôs uma greve de sexo para obter a paz de seu país.
Outros protestos que venham para somar, ter um objetivo definido e façam o elo de ligação, mas correr de cueca, e calcinhas mais parecidas com bermudas, ou tentar usar uma jogada de Marketing como a Victoria Secret's é falta de imaginação e contexto.
Penso nesse recorde histórico, e fico pensando nos meus tempo de boêmio de arremesso de bituca de cigarro à distância, modalidade a qual tive de abandonar, quando abdiquei das tragadas no cigarro, mas poderia ter sido uma modalidade olímpica inédita...
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